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BPI: Jerónimo Martins está mais atractiva mas preço-alvo baixa 4%

A avaliação das acções da Jerónimo Martins baixou de 18,80 euros para 18,10 euros e a recomendação foi mantida em "neutral". Ainda assim o BPI diz que a cotada está "mais atractiva".

A melhoria da economia polaca deverá continuar a beneficiar a Jerónimo Martins, nomeadamente na evolução das receitas este ano, embora o aumento da concorrência represente um factor negativo. O CaixaBI tem uma recomendação de 'neutral' para a cotada, que tem na Colômbia o seu principal potencial de valorização.
Ricardo Castelo
27 de Outubro de 2017 às 11:00
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O BPI reduziu o preço-alvo da Jerónimo Martins em 4%, de 18,80 euros para 18,10 euros, ao mesmo tempo que manteve a recomendação das acções em "neutral".

 

Numa nota de "research" publicada esta sexta-feira, 27 de Outubro, o banco de investimento justifica a queda do preço-alvo com a actualização das perspectivas para o mercado português, a incorporação de prejuízos mais elevados na Colômbia e a perspectivas de crescimento mais reduzidas para as vendas comparáveis na Polónia.

 

"A Jerónimo Martins publicou um conjunto sólido de resultados mas voltou a mostrar uma evolução estável no crescimento dos lucros por acção", referes os analistas José Rito e Bruno Bessa, assinalando que "isto não é totalmente novo, mas tem adicionado um sentimento negativo à acção, tendo também em conta que [a Jerónimo Martins] transacciona com múltiplos algo exigentes".

 

Além disso a Jerónimo Martins "tem falta de triggers, dado que o crescimento comparável das vendas na Polónia deverá desacelerar e a Colômbia não deverá impulsionar o lucro por acção ou sentimento sobre a companhia nos próximos 6 a 9 meses".    

 

Apesar destas declarações menos positivas, o BPI assinala que a Jerónimo Martins está hoje "mais atractiva" e que as "principais operações da empresa devem oferecer alguma atractividade no médio prazo", em termos de avaliação e crescimento.

 

"A Jerónimo Martins é uma retalhista ‘premium’ e merece uma avaliação elevada. Mas o ‘momentum’ dos lucros por acção permanece deprimido e a avaliação apertada", acrescentam os analistas.

 

Logo depois da apresentação de resultados do terceiro trimestre, o Haitong também reviu em baixa a avaliação da Jerónimo Martins em 30 cêntimos, ou 1,79%, para 16,50 euros. 

As acções da Jerónimo Martins caem 0,42% para 15,375 euros, pelo que o preço-alvo incorpora um potencial de valorização de 18%. Desde o início do ano os títulos acumulam um ganho de 4,61%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro. 

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