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BPI corta preço-alvo da Jerónimo Martins mas antecipa viragem positiva na Colômbia

A nova avaliação ainda traduz um potencial de subida superior a 30% para as acções.

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Julho de 2018 às 11:57
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Os analistas do BPI cortaram o preço-alvo para as acções da Jerónimo Martins em 2,3%, de 17,70 para 17,30 euros, para reflectir o cenário mais negativo para o euro/zloty e a desaceleração do crescimento das vendas comparáveis na Polónia, onde a retalhista tem a Biedronka.

Apesar da descida do target, a nova avaliação ainda traduz um potencial de subida de quase 31% aos títulos da Jerónimo Martins, tendo em conta a cotação actual (13,21 euros). A recomendação foi mantida em "comprar".

Na nota de análise, divulgada esta quarta-feira, 25 de Julho, os analistas do BPI referem que a recente volatilidade nas moedas dos países emergentes, assim como do zloty polaco, juntamente com a desaceleração do LfL (vendas comparáveis) na Polónia "acrescentaram algum sentimento negativo".

"Espera-se que o LfL tenha apresentado alguma volatilidade no segundo trimestre, devido aos efeitos do calendário da Páscoa, mas a performance da empresa deverá ter permanecido resiliente em 4,5% face a 5,6% no primeiro trimestre", detalha a nota de research a que o Negócios teve acesso, acrescentando que o fecho das grandes superfícies ao domingo, na Polónia (que se iniciou em Março), "terá tido um impacto limitado" no segundo trimestre.

Por outro lado, os analistas do BPI antecipam que a Colômbia está prestes "a dar notícias positivas". "Esperamos que o segundo trimestre marque o primeiro declínio homólogo das perdas", afirmam, acrescentando que a queda significativa deverá ocorrer em 2019, e o breakeven em 2021.

O BPI antecipa que os lucros da retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos aumentem de 382 milhões de euros, em 2017, para 424 milhões de euros este ano. Os números do primeiro semestre serão divulgados esta tarde, após o fecho do mercado.

As acções da Jerónimo Martins estão a descer 0,08% para 13,21%, elevando a desvalorização acumulada este ano para 18,43%.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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