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Isabel Vaz diz não estar desiludida com o preço fixado na OPV da ES Saúde
“O objectivo foi cumprido”. Foi desta forma que a presidente da ES Saúde respondeu à pergunta se estava desiludida com o preço por acção fixado no valor mínimo do intervalo.
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“A ES Saúde vai negociar na bolsa de Lisboa. É um motivo de grande orgulho para a nossa empresa”, referiu a presidente da empresa durante a sessão especial de bolsa onde foram apresentados os resultados da oferta.
Isabel Vaz considerou a operação “um grande sucesso” porque conseguiu atrair investidores de vários países “de grande qualidade”.
“O que posso dizer é que se há dois ou três anos os investidores nem queriam ouvir falar em Portugal, hoje querem investir em Portugal”, disse a gestora à margem da sessão especial em bolsa.
A presidente da ES Saúde admitiu que houve uma resistência inicial por parte do mercado. Um comportamento que para ela se justifica com o facto de se tratar de uma empresa “pioneira”.
“É a primeira empresa do sector de prestação de cuidados de saúde que vem para a bolsa nacional. Também a nível europeu não há muitos exemplos de empresas nesta área, portanto é natural que haja mais resistência”, disse Isabel Vaz. Para ela ainda há muito trabalho a fazer por parte dos analistas “para perceberem melhor como é que estas empresas se comportam no mercado de capitais”.
A gestora refere ainda que o clima nas bolsas também não ajudou.
“A nossa colocação acabou por coincidir, infelizmente, com a crise dos mercados emergentes. As bolsas estiveram em grande volatilidade durante estas duas últimas semanas, isso também explica por ventura o comportamento na subscrição”, afirmou.
O dinheiro encaixado com esta operação servirá para melhorar os rácios de dívida da empresa, garante Isabel Vaz, “para termos maior flexibilidade” de forma a “podermos concretizar toda a estratégia de crescimento”.
Quanto à fraca adesão dos trabalhadores da empresa a esta OPV, Isabel Vaz responde que “todos aqueles que têm grandes responsabilidades para levar este barco para a frente acreditaram, investiram e estão com a empresa”.
E concluiu: “Quando o ‘senior management’ se chega à frente é uma grande confiança para todos os trabalhadores”.