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Dividendo da F. Ramada aumenta para 12,5 cêntimos
Dividendo bruto passa de 9 para 12,5 cêntimos por acção. É o dividendo mais alto desde que a empresa está em bolsa, num momento em que também as acções estão em máximos.
A F. Ramada vai distribuir um dividendo de 12,5 cêntimos por acção. Um valor que corresponde a uma melhoria de 39% da remuneração accionista de 9 cêntimos paga no ano passado, informou a empresa em comunicado emitido através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os 12,5 cêntimos pagos por cada acção representam 46% do lucro da empresa do negócio de aços e de imobiliário no ano passado (6.218 milhões de euros).
O valor bruto de remuneração aos accionistas corresponde a uma taxa de rentabilidade de 5,1%, já que os 12,5 cêntimos comparam com os 2,46 euros a que os títulos encerraram hoje.
Este é o dividendo mais elevado de sempre pago pela empresa industrial. Desde 2010, o valor tem vindo a subir um cêntimo por ano. Este ano foi a excepção, com um avanço mais significativo.
A remuneração accionista atinge o seu máximo numa altura em que a acção também está no seu valor mais alto de sempre. Nunca os títulos da F. Ramada, que negoceiam em bolsa desde 2008, estiveram a transaccionar a um valor tão elevado como os 2,46 euros.
A F. Ramada, cuja estrutura accionista e gestão é similar à da Altri e da Cofina (dona do Negócios), tem vindo a registar uma forte subida em bolsa. Os títulos acumulam uma valorização de 78% desde o início do ano.
Além dos dividendos, para discutir na assembleia-geral de accionistas de 24 de Abril, a Promendo, segunda maior accionista com 16,3% do capital, propõe João Borges de Oliveira como presidente, como até aqui. Paulo Fernandes é proposto para administração, tal como Pedro Mendonça, Domingos Vieira de Matos, Pedro Borges de Oliveira e Ana Menéres de Mendonça.