Notícia
Acionistas do BCP aprovam redução de capital em 1.725 milhões
Detentores de 60% do capital do banco estiveram reunidos em assembleia geral. A maioria aprovou uma redução do capital social em 1.725 milhões de euros, sem alteração nem do número de ações nem da situação líquida.
Os acionistas do BCP aprovaram a proposta de redução de capital proposta pela administração do banco. A decisão foi tomada esta terça-feira numa assembleia geral, que contou com a participação de acionistas detentores de mais de 60% do capital social, sabe o Negócios. Os três pontos em agenda foram aprovados por larga maioria.
A administração do banco tinha avançado com uma proposta de reformulação das rubricas do capital próprio, compreendendo o reforço dos fundos suscetíveis de qualificação regulatória como distribuíveis. Em causa está uma redução do capital social em 1.725 milhões de euros, sem alteração nem do número de ações nem da situação líquida.
A alteração poderá libertar capital para remunerar os acionistas do BCP, sendo que, após dois anos sem o fazer, o banco regressou este ano aos dividendos com a distribuição de um dividendo ilíquido de 0,09 cêntimos por ação em junho.
Atualmente, o BCP tem admitidas à negociação na bolsa de Lisboa 15.114 milhões de ações. Face à cotação desta terça-feira de 0,1459 euros por ação, conta com uma capitalização de mercado de 2.205 milhões de euros.
O maior acionista - com 4.525.940.191 ações, correspondentes a 29,95% do capital - é o grupo Fosun. Segue-se a Sonangol, que detém 19,49% do capital do banco, com 2.946.353.914 ações.
Para 2023, o BCP ainda não sinalizou qual será o percurso da remuneração acionista, mas os resultados positivos poderão ajudar. Nos primeiros nove meses do ano, o BCP lucrou 97,2 milhões de euros, mais 63% do que em igual período do ano passado.
O desempenho foi impulsionado pelo aumento dos proveitos provenientes da atividade principal do grupo e pela gestão dos custos operacionais recorrentes.
Além da reformulação das rubricas do capital próprio, os acionistas votaram ainda positivamente a ratificação da cooptação pelo Conselho de Administração de dois administradores para o mandato que está a decorrer até 2025 e elegeram um vogal suplente da Comissão de Auditoria para o mesmo mandato.
A administração do banco tinha avançado com uma proposta de reformulação das rubricas do capital próprio, compreendendo o reforço dos fundos suscetíveis de qualificação regulatória como distribuíveis. Em causa está uma redução do capital social em 1.725 milhões de euros, sem alteração nem do número de ações nem da situação líquida.
Atualmente, o BCP tem admitidas à negociação na bolsa de Lisboa 15.114 milhões de ações. Face à cotação desta terça-feira de 0,1459 euros por ação, conta com uma capitalização de mercado de 2.205 milhões de euros.
O maior acionista - com 4.525.940.191 ações, correspondentes a 29,95% do capital - é o grupo Fosun. Segue-se a Sonangol, que detém 19,49% do capital do banco, com 2.946.353.914 ações.
Para 2023, o BCP ainda não sinalizou qual será o percurso da remuneração acionista, mas os resultados positivos poderão ajudar. Nos primeiros nove meses do ano, o BCP lucrou 97,2 milhões de euros, mais 63% do que em igual período do ano passado.
O desempenho foi impulsionado pelo aumento dos proveitos provenientes da atividade principal do grupo e pela gestão dos custos operacionais recorrentes.
Além da reformulação das rubricas do capital próprio, os acionistas votaram ainda positivamente a ratificação da cooptação pelo Conselho de Administração de dois administradores para o mandato que está a decorrer até 2025 e elegeram um vogal suplente da Comissão de Auditoria para o mesmo mandato.