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Wall Street regista maior queda semanal desde Março
O saldo da semana está já contabilizado nas principais bolsas norte-americanas, que amanhã estarão encerradas em antecipação do feriado do 4 de Julho, no sábado. Desde Março que não cediam tanto terreno numa semana.
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O Standard & Poor’s 500 encerrou a recuar 0,1%, para 2.076,45 pontos, enquanto o Dow Jones perdeu 0,16% para 17.730,11 pontos.
O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, registou uma desvalorização de 0,08%, para se fixar nos 5.009,21 pontos.
Os principais índices de Wall Street voltaram assim a negociar no vermelho, depois de duas sessões consecutivas de altas em que recuperaram do forte movimento de vendas registado na segunda-feira.
A incerteza em torno da Grécia continua a ditar o sentimento dos investidores, que preferiram usar de prudência antes da realização do referendo de domingo, 5 de Julho, que levará o povo helénico a pronunciar-se sobre se aceita ou não as últimas propostas apresentadas pelos credores.
Uma vez que nos EUA se trata de um "fim-de-semana grande", dado que os mercados encerram amanhã, sexta-feira, para ‘gozarem’ antecipadamente o feriado do Dia da Independência, a tónica junto dos investidores foi a cautela.
Os dados do emprego hoje divulgados revelaram um ritmo mais moderado do crescimento económico, mas não se observou uma escalada nas bolsas porque a Grécia continuou a ser o factor preponderante nas decisões de investimento.
Um crescimento mais moderado leva a acreditar que a Reserva Federal norte-americana não se decidirá, para já, pela há muito anunciada subida de juros – e que muitos analistas crêem que poderá ter início a partir de Setembro, mas de forma bastante progressiva [como, aliás, já foi confirmado pela própria presidente da Fed, Janet Yellen, que disse recentemente que qualquer subida da taxa directora seria gradual].