Na primeira sessão bolsista desta semana, as principais praças norte-americanas abriram a negociar em alta, após terem sido divulgados dados que mostram que a economia chinesa cresceu menos do que o esperado.

O índice industrial Dow Jones iniciou a sessão desta terça-feira, 19 de Janeiro, a somar 0,68% para 16.097,4 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq que começou o dia a ganhar 1,29% para 4.546,20 pontos. Estes dois atingiram na última sessão, o valor mais baixo desde Agosto de 2015. 

Naquela que é a primeira sessão bolsista desta semana, depois do feriado nacional ontem festejado nos Estados Unidos, também o índice Standard & Poor’s 500 iniciou o dia a valorizar 0,9% para 1.896,00 pontos, após ter tocado em mínimos de Outubro de 2014 na passada sexta-feira.

A contribuir para o sentimento positivo dos investidores está a expectativa de que as autoridades chinesas venham a adoptar novos estímulos ao crescimento da segunda maior economia mundial. Isto depois de hoje terem sido divulgados novos dados sobre a economia chinesa.

Depois de ter crescido 6,8% no último trimestre de 2015, comparativamente com o período homólogo, a economia chinesa registou o pior comportamento trimestral desde 2009, com a China a acumular um crescimento de 6,9% em 2015, o menor avanço da economia chinesa desde 1990.

No entanto, este crescimento ficou ligeiramente aquém das estimativas dos economistas que antecipavam um crescimento do PIB chinês de 7% no ano passado.

Ora, segundo explica a agência Bloomberg, a performance da economia chinesa suavizou a preocupação dos investidores sobre um eventual abrandamento económico mais pronunciado, deixando em aberto a possibilidade de as autoridades monetárias chinesas poderem vir a adoptar novas políticas de estímulo à economia.

O Morgan Stanley sobe 3,31% para 26,83 dólares, depois de ter revelado que obteve lucros de 908 milhões de dólares (833 milhões de euros) no quarto trimestre, abaixo dos 1.018 milhões de dólares (934 milhões de euros) do trimestre anterior mas melhor do que o prejuízo registado um ano antes na casa dos 1.630 milhões de dólares.

Já o Bank of America, cujos lucros subiram 9,4% no último trimestre de 2015, para 3,34 mil milhões de dólares (3,06 mil milhões de euros), valoriza 1,66% para 14,70 dólares. No total do ano passado, a instituição financeira alcançou receitas de 19,5 mil milhões de dólares (17,9 mil milhões de euros), mais 4,3% do que em 2014.