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Wall Street em alta pela primeira vez desde o Brexit
Após dois dias sempre a negociar no vermelho, as principais praças norte-americanas iniciaram a sessão em alta pela primeira vez desde que a vitória do Brexit no referendo britânico. Revisão em alta do PIB no primeiro trimestre impulsiona.
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O índice industrial Dow Jones abriu a sessão bolsista desta terça-feira, 28 de Junho, a somar 0,76% para 17.270,36 pontos, acompanhado pelo Nasdq Composite que começou o dia a ganhar 1,13% para 4.646,402 pontos.
Já o índice Standard & Poor’s 500 está a apreciar 0,9% para 2.019,17 pontos, o que está a permitir recuperar parte das perdas acumuladas nas duas últimas sessões em que o S&P 500 registou a maior queda de dois dias desde Agosto do ano passado.
A contribuir para este maior optimismo em Wall Street está a convicção dos investidores de que os líderes europeus estão apostados em minimizar os efeitos negativos decorrentes da saída britânica da União Europeia. E também a revisão em alta do produto interno bruto (PIB) norte-americano no primeiro trimestre deste ano.
Nos primeiros três meses do ano a maior economia mundial avançou 1,1% a uma taxa anualizada, mais do que os 0,8% revelados numa primeira leitura pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos.
Na segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, esteve reunida com Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano, e com François Hollande, com estes líderes europeus a falarem na necessidade de Londres iniciar o quanto antes os mecanismos para a saída da União e a anunciarem a intenção de reforçar a cooperação europeia.
Entretanto esta terça e quarta-feira os líderes europeus estão reunidos para tentar acertar uma posição conjunta relativamente aos efeitos provocados pelo Brexit.
Na segunda-feira o ministro britânico das Finanças, George Osborne, reiterou a garantia de que o Governo está preparado para, se e quando necessário, adoptar um plano de contingência por forma a minimizar os efeitos negativos que uma saída do Reino Unido da União Europeia acarretam.
Na segunda-feira o ministro britânico das Finanças, George Osborne, reiterou a garantia de que o Governo está preparado para, se e quando necessário, adoptar um plano de contingência por forma a minimizar os efeitos negativos que uma saída do Reino Unido da União Europeia acarretam.
Em Sintra, onde decorre o terceiro fórum do Banco Central Europeu (BCE), o presidente da autoridade monetária europeia pediu uma resposta concertada ao nível global para enfrentar o fraco desempenho da economia mundial, defendendo tratar-se de uma "responsabilidade comum".
(Notícia actualizada às 14:40)