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Wall Street volta aos ganhos após primeira descida do ano

As bolsas dos Estados Unidos voltaram para terreno positivo, a beneficiar da subida do petróleo e do alívio dos receios em torno das compras de obrigações por parte da China.

Se a primeira reacção das bolsas à vitória eleitoral de Donald Trump foi de pânico, rapidamente esse sentimento deu lugar à euforia, com os investidores a fazerem contas aos ganhos que a política económica de Donald Trump pode proporcionar. Descida de impostos para as empresas e um forte investimento em infra-estruturas são duas das cenouras que atraem os investidores, mesmo havendo alguma incerteza sobre a capacidade de pôr em prática os ambiciosos planos do Presidente. Desde a tomada de posse, as acções americanas sobem 4%, renovando sucessivos recordes. O que também está a subir são as taxas de juro das obrigações, um movimento que provocou uma reavaliação global dos juros da dívida.
reuters
11 de Janeiro de 2018 às 14:43
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As bolsas norte-americanas voltaram aos ganhos esta quinta-feira, 11 de Janeiro, depois de terem perdido terreno ontem pela primeira vez este ano, numa sessão marcada pela subida das yields das obrigações do Tesouro, provocada pela notícia de que a China poderá reduzir as compras de dívida dos Estados Unidos.

 

A penalizar as acções estiveram ainda os receios de que a administração Trump possa retirar o país de outro acordo importante, depois de a Reuters ter noticiado que o Canadá está cada vez mais convencido que os Estados Unidos vão abandonar o NAFTA.

 

Nesta altura, o índice industrial Dow Jones valoriza 0,17% para 25.411,20 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq ganha 0,15% para 7.164,54 pontos. Já o S&P500 sobe 0,19% para 2.752,98 pontos.

 

Entretanto, as ‘yields’ das obrigações do Tesouro estabilizaram, depois de a China ter desmentido a informação de que as autoridades tinham recomendado a redução das compras de dívida soberana dos Estados Unidos.

 

Os investidores preparam-se agora para conhecer os resultados das empresas norte-americanas, cuja divulgação arranca na sexta-feira com o JPMorgan e Wells Fargo.

 

De acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S, os lucros das empresas do S&P500 deverão ter aumentado 11,8%, sendo que o maior contributo terá sido do sector da energia.

 

As acções da Xerox disparam 4,55% para 31,73 dólares, depois de ter sido noticiado que a empresa está em negociações com a Fujifilm Holdings. Já a Delta Air Lines soma 0,73% para 56,26 dólares a beneficiar dos lucros acima do esperado no quarto trimestre.

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