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Wall Street sobe com sinais de retoma a ofuscarem receios com protestos nos EUA

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, com os sinais de que a economia dos EUA pode estar a encarrilar a compensarem os receios em torno dos violentos tumultos no país e das tensões entre Washington e Pequim.

O Dow Jones teve uma valorização de mais de 11% na terça-feira.
Lucas Jackson/Reuters
01 de Junho de 2020 às 21:18
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O Dow Jones fechou a somar 0,36% para 25.475,02 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,38% para 3.055,73 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,66% para 9.552,05 pontos.

 

A Apple, Amazon e Facebook estiveram entre as cotadas que mais sustentaram o Nasdaq e o S&P 500, ao passo que a Boeing foi o título que mais impulsionou o Dow (numa altura em que já retomou a produção dos seus 737 Max).

 

A ajudar ao otimismo dos investidores estão sinais que sugerem que a economia norte-americana poderá estar a encarrilar. E isso teve mais peso no sentimento do mercado, se bem que haja fontes de preocupação a pesar.

 

A forte revolta social, com manifestações e tumultos por todo o país contra as forças policiais, depois de o afro-americano George Floyd – de 46 anos – ter morrido às mãos da polícia, continua a ser motivo de receio.

 

Depois de seis noites de violentos protestos, a Casa Branca apelou à "lei e ordem", mas os protestos e saques continuam por todo o país.

 

Em Nova Iorque, a câmara decretou recolher obrigatório para esta noite, a vigorarentre as 23h e as 5 da manhã.

 

Além disso, os investidores mostram-se cautelosos depois de Pequim ter ameaçado os EUA de retaliação devido à sua condenação da lei de segurança nacional da China para Hong Kong.

 

A China indicou às empresas estatais do país que devem suspender as compras de soja e carne de porco aos EUA.

 

Isto depois de Washington ter dito que a nova lei da China restringe a liberdade de Hong Kong e que, por isso, serão tomadas medidas para revogar o tratamento preferencial [as isenções especiais] dado àquele território chinês – algo que já era receado por Hong Kong.

 

"Hong Kong já não é um território suficientemente autónomo para garantir um estatuto especial nos termos da legislação norte-americana", frisou a Administração Trump na passada sexta-feira, 29 de maio.

 

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