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Wall Street ronda máximos históricos de olhos postos na Fed

As bolsas norte-americanas fecharam em alta, com os principais índices muito perto dos seus máximos históricos. Os investidores estão agora à espera que a Fed anuncie na quarta-feira uma subida dos juros. Enquanto isso, Apple e Tesla deram um forte impulso à negociação.

Reuters
11 de Dezembro de 2017 às 21:13
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O Dow Jones encerrou a ganhar 0,23% para 24.386,03 pontos e o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,32% para 2.659,99 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite acompanhou a tendência altista dos seus congéneres, tendo terminado a somar 0,51% para 6.875,08 pontos.

 

As praças do outro lado do Atlântico estiveram animadas, numa altura em que grande parte dos investidores crê que a Reserva Federal norte-americana anunciará na quarta-feira uma subida da taxa directora. A acontecer, será o terceiro aumento de juros em 2017, tal como a presidente do banco central, Janet Yellen, tinha projectado no início do ano.

 

A contribuir para o bom desempenho na sessão de hoje estiveram sobretudo os títulos de hardware tecnológico e de media.

 

A Apple destacou-se, fechando a disparar 1,95% para 172,67 dólares, sustentada pela confirmação da compra do Shazam. A aplicação de origem britânica, usada para identificar músicas mas não só, passa para as mãos da Apple, anunciou a empresa da maçã esta segunda-feira.

 

A sobressair pela positiva esteve também a Tesla. A fabricante norte-americana de veículos eléctricos, liderada por Elon Musk, encerrou a escalar 4,37% para 328,91 dólares, impulsionada pelo anúncio de novas encomendas do seu camião eléctrico.

Também o sector da energia deu um contributo essencial à boa performance de Wall Street, em dia de subida das cotações do petróleo.

Os preços do "ouro negro" continuaram a ganhar terreno, tendo subido perto de 2% em Londres, a reflectir o fecho – para reparações – de um oledoduto no Mar do Norte muito importante para o mercado, pois transporta cerca de 450.000 barris por dia de crude do campo britânico Forties, que é um crude de qualidade superior caracterizado pela baixa densidade e baixo teor de enxofre.


O contrato de Fevereiro do Brent do Mar do Norte, que é negociado no mercado londrino Londres e que serve de referência a Portugal, aproximou-se dos 65 dólares por barril, valores que não atingia desde 2015, enquanto o WTI, transaccionado em Nova Iorque, esteve a valer em torno de 58 dólares.


Esta foi a terceira sessão em alta do petróleo, com os investidores a aproveitarem também para ir às compras depois de o crude ter atingido na semana passada um mínimo de sete semanas, penalizado pelo aumento das reservas norte-americanas de gasolina.

Os investidores norte-americanos acabaram, assim, por não fazer reflectir em bolsa qualquer receio em torno da tentativa de ataque terrorista ocorrida hoje em Nova Iorque.

Fora do mercado accionista, os EUA tiveram hoje um activo em grande destaque: a bitcoin. Desde as 00:00 horas da madrugada desta segunda-feira que os operadores puderam passar a ‘ficar curtos’ (adquirir posições baixistas, ou seja, apostar na queda) nesta criptomoeda e o interesse foi tanto que o servidor do mercado de Chicago (CBOE - Chicago Board Options Exchange) ficou temporariamente fora de serviço devido à avalancha de tráfego online.

A actividade centrou-se principalmente no vencimento do primeiro contrato de futuros da bitcoin, com data de vencimento a 17 de Janeiro de 2018 – que abriu com um preço de 15.460 dólares e disparou até um máximo de 18.700 dólares, tendo depois estabilizado em torno dos 17.770 dólares, ao passo que os contratos para entrega em Fevereiro negociaram nos 19.090 dólares. 

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