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Wall Street respira fundo e interrompe perdas pela primeira vez na semana

Wall Street esteve a recuperar de dois dias de perdas e terminou a negociação de verde. Bed, Bath & Beyond e Peloton registaram algumas das maiores subidas do dia.

O início do ano está a ser marcado por         um crescimento das ordens sobre ações e títulos de dívida.
Lucas Jackson/Reuters
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Os principais índices de Wall Street abriram a sessão que marca o meio da semana pintadas de vermelho, mas rapidamente mudaram de cor, virando assim a tendência negativa dos últimos dias.

O industrial Dow Jones fechou a sessão a valorizar 0,19% para 33.970,71 pontos. Por sua vez, o "benchmark" mundial por excelência, S&P 500, ganhou 0,30% para 4.140,99 pontos. Por fim, o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,41% para 12.431,53 pontos.

A volatilidade também esteve em alta, com o Cboe Volatility Index também conhecido como "índice do medo de Wall Street" a fixar-se nos 23 pontos, depois de ter estado abaixo de 20 há duas semanas.

Entre os principais movimentos de mercados esteve a Bed Bath & Beyond que escalou 18% em bolsa, depois do Wall Street Journal ter avançado que a empresa conseguiu um acordo de financiamento com um credor, de forma a colmatar o prejuízo de 58 milhões apenas no último trimestre.

Este mês a empresa tornou-se a protagonista de um novo movimento "meme stock", depois do presidente da GameStop, Ryan Cohen, ser ter desfeito da totalidade das ações na cotada a troco de um valor global de 189,3 milhões de dólares, lucrando assim 68,1 milhões de dólares com a venda da participação no capital da companhia.

Juntamente com a Bed Bath & Beyond esteve também a Peloton, fabricante de equipamentos fitness conectados, cujas ações dispararam 20,36% depois da empresa ter chegado a um acordo com a Amazon para vender os seus produtos nos Estados Unidos.

As perspetivas sobre o que irá dizer o presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, já esta sexta-feira, em que se realiza o simpósio da autoridade monetária em Jackson Hole, nas montanhas do Wyoming, continua a pesar no sentimento dos investidores e a ser, por isso, incorporado no preço das ações.

Michael Wilson, analista do Morgan Stanley, esclarece em declarações à Bloomberg que a tarefa da Fed, de colocar a inflação sob controle "não está completa" e que por isso "a grande mudança desta vez, em relação a períodos anteriores, quando os mercados ficaram entusiasmados com uma mudança da Fed, é que desta vez eles não vão mudar, a não ser que algo de mau aconteça, o que não seria bom para o mercado de ações".

"Quinze anos de política monetária excessiva têm feito o investidor médio complacente com esta realidade", explicitou ainda o analista.
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