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Wall Street entra em 2019 com ganhos tímidos depois de um dezembro negro

As bolsas dos Estados Unidos fecharam o dia em alta ligeira, depois de terem estado em queda durante grande parte da sessão. É um arranque morno de 2019, depois do pior ano em Wall Street da última década.

Reuters
02 de Janeiro de 2019 às 21:33
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As principais praças norte-americanas encerraram em alta ligeira esta quarta-feira, 2 de janeiro, a primeira sessão do ano de 2019, depois de terem registado quedas na ordem dos 9% em dezembro, e terem vivido, em 2018, o seu pior ano numa década.

 

O índice industrial Dow Jones subiu 0,08% para 23.346,24 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valorizou 0,46% para 6.665,93 pontos. Já o S&P500 somou 0,12% para 2.509,92 pontos.

 

Apesar de terem encerrado a sessão com sinal verde, as bolsas dos Estados Unidos estiveram a cair durante grande parte da sessão, penalizadas pelos dados que apontam para uma desaceleração na atividade industrial na China e na Zona Euro, que trouxeram de volta o fantasma do abrandamento económico global.

 

As ações relacionadas com o consumo acabaram por tirar os índices de território negativo, assim como as cotadas da energia, que foram impulsionadas pela forte subida do petróleo nos mercados internacionais. Nesta altura, o Brent sobe 2,36% para 55,07 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, ganha 2,66% para 46,62 dólares.

 

Também a banca foi impulsionada pelo Barclays, depois de um analista ter emitido uma nota de research antecipando que o setor poderá superar o desempenho do S&P este ano.

 

Do lado das descidas destacou-se a Tesla, com as ações a caírem 6,81% para 310,12 dólares, depois de terem chegado a afundar um máximo de 10,22% para 298,80 dólares.

 

A motivar esta desvalorização esteve o facto de a empresa ter ficado aquém das entregas estimadas para o Model 3 no quarto trimestre e de ter anunciado a redução do preço deste modelo.

Nos últimos três meses de 2018, a Tesla entregou 63.150 unidades do Model 3, abaixo da projeção dos analistas que apontavam para a entrega para venda de 63.698 veículos daquele modelo.

A empresa também anunciou um corte em torno de 2 mil dólares em cada unidade do Tesla Model 3 no mercado norte-americano, um esforço feito no sentido de absorver parcialmente a redução dos incentivos federais dados pelo Governo dos Estados Unidos.

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