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Wall Street em máximos históricos em semana de Fed e contas das "megacap"

Os três índices norte-americanos terminaram a sessão em máximos históricos, tendo chegado a tocar em valores ainda mais altos durante a negociação.

DR
29 de Janeiro de 2024 às 21:28
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As bolsas norte-americanas encerraram no verde, tendo os três índices atingido máximos históricos. A animar o sentimento do mercado esteve o corte das estimativas para emissão de dívida por parte do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, no arranque de uma semana que será marcada pela divulgação de contas de gigantes tecnológicas (a Alphabet e a Microsoft amanhã e a Apple e Amazon na quinta-feira) e por mais uma reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O Tesouro divulgou hoje que prevê precisar de 760 mil milhões de dólares em financiamento entre janeiro e março, abaixo dos 816 mil milhões previstos em outubro. A notícia foi vista com surpresa pelos investidores, tendo levado a um alívio das "yields" e dado força às ações.

O S&P 500 subiu 0,76% para 4.927,73 pontos, o industrial Dow Jones valorizou 0,59% para 38.333,45 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 1,12% para 15.628,05 pontos, tendo todos eles terminado a negociação em máximos históricos.

Isto depois de durante a sessão terem tocado em valores ainda mais altos. O S&P 500 chegou aos 4.929,31 pontos, o Dow Jones aos 38.343,93 pontos e o Nasdaq aos 15.630,58 pontos. 

Entre as principais movimentações, a Tesla registou uma subida de 4,19% para 190,93 dólares, tratando-se da maior subida entre as "megacap" - empresas com uma capitalização bolsista acima dos 200 mil milhões de dólares. Já a Amazon, que anunciou hoje ter desistido da aquisição da iRobot, avançou 1,34% para 161,26 dólares.

A Apple, por sua vez, caiu 0,36% para 191,73 dólares, tendo deixado o patamar das "three-trillion-dollar-baby", ou seja, com uma capitalização bolsista de três biliões de dólares - um clube para o qual a Microsoft entrou na semana passada. A "empresa da maçã" tem agora uma capitalização bolsista de 2,96 biliões de dólares.

A Microsoft é agora a única cotada naquela elite, depois de avançar 1,43%, até um máximo histórico de 409,72 dólares - durante a sessão ainda tocou os 409,98 dólares - e uma capitalização de 3,05 biliões de dólares.

Além da divulgação de contas, os investidores aguardam também esta semana pelas conclusões de mais uma reunião de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Apesar de se esperar que o banco central mantenha os juros inalterados, o foco vai estar nas declarações de Jerome Powell, presidente da autoridade monetária, na expectativa de que as suas palavras ofereçam pistas sobre o início do corte dos juros.

"Esta semana pode ser fundamental. Se o mercado vai manter a mais recente subida, pode precisar de evitar desilusões com os resultados, notícias encorajadoras por parte da Fed e números do emprego sólidos, mas não demasiado robustos", afirmou Chris Larkin, analista na E*Trade - subsidiária da Morgan Stanley -, em declarações à Bloomberg.
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