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Wall Street dispara com vacina e estímulos da Fed. Dow escala quase mil pontos

As bolsas do outro lado do Atlântico negociaram em forte alta durante toda a sessão, animadas pelas boas perspetivas para uma vacina da Moderna contra a covid-19 e também pelo facto de o banco central dos EUA estar pronto a avançar com mais estímulos se necessário. O Dow e o S&P 500 registaram a melhor sessão das últimas seis semanas.

Bloomberg
18 de Maio de 2020 às 21:08
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O Dow Jones fechou a somar 13,85% (911,95 pontos) para 24.597,37 pontos, depois de chegar a ganhar 4,32% (1.023,12 pontos). Este valor de encerramento foi o seu melhor ganho percentual desde 6 de abril.

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 3,15% para 2.953,91 pontos, naquela que foi a sua melhor jornada desde 8 de abril.

Esta foi, assim, a melhor sessão das últimas seis semanas para o Dow e para o S&P 500.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite subiu 2,44% para se fixar nos 9.234,83 pontos. Desde 29 de abril que o Nasdaq não registava um fecho tão forte.

 

Os índices foram sustentados sobretudo pelo anúncio de resultados muito promissores na fase dos primeiros testes de uma vacina da farmacêutica Moderna destinada a combater o coronavírus, com a empresa a dizer que há sinais de que o fármaco cria uma resposta do sistema imunitário.

 

A Moderna fechou a galgar 19,96% para 80 dólares por ação.

 

Além disso, o presidente da Fed também trouxe maior otimismo ao sentimento dos investidores. Jerome Powell declarou, no programa "60 Minutes", que o banco central dos EUA irá avançar com mais estímulos à economia se isso for necessário.

 

As empresas que beneficiarão grandemente do regresso a uma maior "normalidade" na atividade económica foram as que mais ganharam terreno na sessão de hoje.

 

A Carnival Corp. disparou 15%, ao passo que a Delta Air Lines e a Live Nation Entertainment subiram mais de 13%.

 

As cotadas do setor da energia também escalaram, num dia de fortes subidas do petróleo decorrentes da maior procura na China – e também da redução da atividade dos produtores nos EUA e noutras regiões do mundo.

 

O West Texas Intermediate, crude de referência dos Estados Unidos, superou os 30 dólares por barril pela primeira vez em dois meses.

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