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Wall Street corrige mais de 1%. Dow Jones falha 10.º dia consecutivo de ganhos

Depois de nove sessões de ganhos, o Dow Jones recuou, num dia em que os principais índices norte-americanos perderam todos mais de 1%. O Nasdaq voltou a quebrar os 15 mil pontos, um patamar alcançado terça-feira, quando atingiu máximos de janeiro de 2022. A queda foi sobretudo de natureza "técnica", ou seja de correção para o "fair value".

Brendan Mcdermid / Reuters
20 de Dezembro de 2023 às 21:35
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O dia foi de correção em Wall Street. Depois do "rally", que levou alguns dos principais índices a bater recordes, a sessão desta quarta-feira terminou em terreno negativo.

O industrial Dow Jones cedeu 1,27% para 37.082 pontos, depois de nove dias de ganhos e de na terça-feira ter batido um novo recorde. Por sua vez, o Standard & Poor's 500 (S&P 500) desvalorizou 1,47% para 4.698,35 pontos.

A empresa de entregas FedEx foi a que mais pressionou "benchmark" mundial, tendo terminado o dia a tombar 12,03%.

Já o tecnológico Nasdaq Composite recuou 1,5% para 14.777,94 pontos, tendo acabado por quebrar os 15 mil pontos, um patamar alcançado terça-feira, quando atingiu máximos de janeiro de 2022.

O mais seleto Nasdaq 100 caiu 1,53% para 16.554,16 pontos, após esta terça-feira ter alcançado máximos históricos pela terceira sessão consecutiva.

"Os mercados estavam a entrar em sobrecompra", explica Keith Buchanan, gestor sénior de carteira da Globalt Investment, em declarações à CNBC. Assim, "este é um recuo natural dadas as condições" do mercado, pelo que foi mais uma queda "técnica", do que propriamente explicada pelo cenário macro, acrescenta o especialista.

Apesar da correção desta quarta-feira, os principais índices bolsistas continuam no bom caminho para registar um mês e um ano com um desempenho robusto. O S&P 500 subiu mais de 3% este mês e mais de 22% no acumulado do ano, enquanto o Dow Jones cresceu mais de 3% em dezembro e 12% desde o início do ano.

O Nasdaq subiu mais de 4% este mês e 41% em 2023, estando assim prestes a contabilizar melhor ano desde 2020, numa altura em que o mercado está confiante de que haverá cortes dos juros diretores em 2024.
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