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Wall Street com razões para celebrar. Dow Jones e S&P em máximos históricos

Os principais índices do lado de lá do Atlântico pintaram-se de verde, com o Dow Jones e o S&P 500 em terreno nunca antes alcançado.

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.
Brendan McDermid/Reuters
22 de Janeiro de 2024 às 21:32
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Os principais índices em Wall Street encerraram em alta, com o "benchmark" de referência mundial, S&P 500, a marcar novos máximos históricos e de fecho - e já em "bull market" face a outubro de 2022 -, numa sessão em que foi impulsionado pelas tecnológicas.

O Dow Jones também negociou em território nunca antes pisado, ao ultrapassar os 38 mil pontos pela primeira vez na sua história.

Os investidores continuam a centrar-se na época de resultados, ao mesmo tempo que avaliam o curso da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal norte-americana.

O S&P 500 avançou 0,22% para 4.850,43 pontos, o valor mais alto de sempre num encerramento de sssão. Na negociação intradiária atingiu um máximo histórico nos 4 868,41 pontos.

Já o industrial Dow Jones somou 0,36% para um recorde de fecho de 38.001,81 pontos - depois de estabelecer um máximo histórico durante a sessão, nos 38.109,20 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,32% para 15.360.29 pontos.

Entre os movimentos de mercado, a SolarEdge ganhou quase 4%, depois de ter anunciado que planeia despedir cerca de 16% da sua força de trabalho mundial.

Já a Archer-Daniels-Midland (ADM) tombou 24%, após ter revelado que o CFO Vikram Luthar está de licença sem vencimento devido a más práticas de gestão - e também depois de a empresa ter cortado as perspetivas de resultados para 2024.

Por sua vez, a Macy's subiu mais de 3,5%, depois de ter rejeitado uma proposta de 5,8 mil milhões de dólares da Arkhouse Management e da Brigade Capital Management para retirar a empresa de bolsa.

"Tivemos alguma volatilidade no início do ano, com os investidores a tentarem reequilibrar as carteiras e à procura de realizar algumas mais-valias. Mas agora parece que estamos a retomar a tendência que estava claramente em vigor" no quarto trimestre, disse à CNBC Brian Price, responsável de investimento da Commonwealth Financial.

"Os resultados das empresas e o 'guidance' vão ser cruciais para sustentar a mega força das tecnológicas no mercado", indicou por seu lado à Reuters Quincy Krosby, principal estratega global da LPL Financial.

Os "traders" reduziram drasticamente as perspetivas de um corte de juros pela Reserva Federal em março, com as probabilidades a passarem de 80% para 46%, segundo a ferramenta CME FedWatch, consultada pela Reuters.

Os investidores deverão ainda centrar-se, ao longo da semana, nos resultados da Netflix e da Tesla, bem como no índice de despesas do consumidor nos EUA, um dos indicadores de inflação preferidos do banco central.
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