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Wall Street com pé no acelerador graças ao sector automóvel

As bolsas norte-americanas regressaram à negociação, depois do feriado do Dia da Independência, a negociarem em terreno positivo. A ajudar esteve o alívio dos receios em torno das tensões comerciais EUA-União Europeia, que acabaram por ofuscar a preocupação perante a entrada em vigor, amanhã, de tarifas aduaneiras americanas e chinesas.

Reuters
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O Dow Jones encerrou a subir 0,75% para 24.356,88 pontos e o Standard & Poor’s 500 somou 0,86% para 2.736,61 pontos.

 

Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,12%, a valer 7.586,43 pontos.

As bolsas do outro lado do Atlântico foram sobretudo sustentadas pelo facto de a chanceler alemã, Angela Merkel, se ter mostrado favorável a conversações com vista à redução das taxas alfandegárias aplicadas à importação de automóveis fabricados nos EUA.

 

Washington tinha mostrado abertura para suspender as suas ameaças de tarifas sobre os automóveis fabricados na UE se o bloco europeu levantasse as taxas aduaneiras sobre os veículos norte-americanos.

 

Posteriormente, Angela Merkel disse ser favorável à ideia de baixar as tarifas aduaneiras impostas pela União Europeia à importação de automóveis produzidos nos Estados Unidos. A chanceler alemã declarou que apoia o início de conversações entre os fabricantes europeus e enviados norte-americanos com vista a um acordo.

 

No entanto, Merkel avisou que antes de negociações efectivas sobre esta questão é necessária "uma posição europeia comum" e alertou para o facto de qualquer compromisso ter de ser alargado a países terceiros.

 

A posição assumida por Merkel representa uma aproximação da chanceler ao presidente dos EUA, Donald Trump, que recentemente sinalizou disponibilidade para abandonar a lógica de ameaças em matéria comercial se a União Europeia baixar as taxas alfandegárias aplicadas ao sector automóvel norte-americano.

 

Estes desenvolvimentos animaram os investidores, tendo o sector automóvel sido o que mais ganhou, tanto nos EUA como na Europa.

"O facto de a União Europeia e os EUA estarem a discutir propostas para eliminarem tarifas sobre as importações de automóveis ajudou ao sentimento de hoje nas bolsas, ao acalmar os receios de uma escalada das tensões comerciais", comentou à Reuters o director de estratégia accionista na RBC Global Asset Management, Ryan Larson.

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