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Wall Street celebra corte de juros pela Fed com novos recordes

Os principais índices do lado de lá do Atlântico continuam o otimismo vivido desde a reeleição de Donald Trump para presidente dos EUA. Desta vez, o ânimo chega depois de a Reserva Federal descer as taxas de juro pela segunda vez em 2024. S&P e Nasdaq Composite atingem máximos históricos.

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.
Brendan McDermid/Reuters
07 de Novembro de 2024 às 21:44
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Wall Street viveu o melhor dia de reunião da Reserva Federal de 2024. As principais bolsas norte-americanas estenderam os ganhos registados depois de Donald Trump ganhar a corrida à Casa Branca com uma nova descida de juros pela Reserva Federal dos EUA. 

O banco central liderado por Jerome Powell decidiu cortar os juros diretores em 25 pontos base - sem grandes novidades, isto porque o corte era já amplamente esperado pelo mercado. A maior economia do mundo segue forte, disse o número um da Fed, que se absteve de comentar o futuro da política monetária, em concreto o que a instituição fará na próxima reunião, em dezembro. A taxa de juro situa-se agora entre 4,50% e 4,75%. 

O Nasdaq Composite foi o grande vencedor do dia, ao fechar com um novo recorde: o índice subiu 1,5% para 19.269,46 pontos. Também durante a sessão atingiu o valor histórico de 19.301,70 pontos. Já o índice de referência, o S&P 500, alcançou o 49.º recorde do ano ao valorizar 0,74% para 5.973,11 pontos, tendo também tocado em máximos de 5.983,84 pontos. Por fim, o Dow Jones fechou inalterado face à última sessão com 43.729,34 pontos, tendo, no entanto, atingido o recorde intradiário de 43.823,10 pontos.

"Powell e os restantes governadores recordaram aos investidores a sólida base económica em que os EUA continuam a assentar", afirmou à Bloomberg Bret Kenwell, da eToro. "Powell não quis dizer se a Fed vai cortar as taxas em dezembro, o que não deve surpreender os investidores. No entanto, o banco central parece mais confiante no mercado de trabalho e no atual cenário económico do país do que o que achavam há meses atrás", acrescentou.

Entre os principais movimentos de mercado, a Intel avançou mais de 4%, ao contrário do JP Morgan que perdeu outros tantos e penalizou maiores ganhos no Dow Jones. 

Já as ações da Celularity, empresa de programas terapêuticos, catapultaram mais de 113%, à boleia das vendas de 44,4 milhões de dólares nos últimos nove meses, o que levou a um aumento do "guidance" para 2024.

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