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Wall Street cede ligeiramente com investidores a digerir tensão EUA-Irão

As bolsas norte-americanas abriram a cair ligeiramente numa altura em que os investidores tentam digerir as expectativas em relação à tensão entre os EUA e o Irão.

Reuters
07 de Janeiro de 2020 às 14:38
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As bolsas norte-americanas abriram a cair ligeiramente na sessão desta terça-feira, 7 de janeiro, após terem fechado a subir ontem. O Dow Jones desce 0,33% para os 28.608,01 pontos e o S&P 500 perde 0,27% para os 3.237,59 pontos.

Já o Nasdaq - que sobe 0,02% para os 9.070,99 pontos - está a beneficiar de atualizações positivas em relação às cotadas que produzem chips, de acordo com a Reuters. As ações da Micron Technology estão a subir mais de 3% após o banco de investimento Cowen & Co ter melhorado a avaliação dessa cotada.

Neste momento, os investidores estarão a digerir os receios em relação à escalada das tensões no Médio Oriente. No entanto, a notícia de que o Irão tem em cima da mesa 13 "cenários de vingança" aos EUA contribuiu para reduzir o otimismo dos investidores. 

Ontem os índices norte-americanos fecharam em ligeira alta, após terem iniciado a sessão em baixa. Hoje as bolsas asiáticas registaram ganhos acima dos 1% em Tóquio, por exemplo, e as bolsas europeias também seguem em terreno positivo. 

"Há muitos desenvolvimentos a influenciar [as bolsas] mas nenhum deles é realmente assim tão importante" para já, explica o analista da JP Morgan, John Normand, à Bloomberg, referindo que o alarmismo dos títulos das notícias não está a contagiar os mercados.

Além disso, o foco dos investidores poderá estar a mudar dado que a expectativa em relação aos resultados do quarto trimestre de 2019, que começam a ser divulgados na próxima semana nos EUA, é elevada. 

Em termos de dados económicos, hoje foram divulgados os dados do comércio internacional norte-americano. Segundo o Instituto de Análise Económica dos EUA, o défice comercial de bens e serviços baixou para os 43,1 mil milhões de dólares em novembro, o nível mais baixo desde que Donald Trump é presidente. O défice para com a China, que é o maior entre os EUA e um parceiro comercial, foi o que mais diminuiu.

Entre as cotadas, além das tecnológicas que continuam a sustentar os índices norte-americanos, o destaque vai para a Tesla que continua a subir: as ações valorizam mais de 2% na sequência da apresentação do programa do modelo Y na nova fábrica em Xangai.

Nota também para a subida acima de 1% das ações do banco de investimento Goldman Sachs, após a cotada ter anunciado uma reorganização da sua estrutura.
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