Notícia
Wall Street cede com investidores à espera de indicador favorito da Fed para a inflação
Os investidores mantiveram a postura mais moderada na véspera de ser divulgado o indicador PCE, que permite medir a inflação na ótica das despesas dos consumidores.
As bolsas norte-americanas encerraram no vermelho, com os investidores a manterem a posição mais cautelosa antes da divulgação do indicador favorito a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos para a inflação: o PCE (despesas do consumo privado), que será reportado na quinta-feira.
O S&P 500, referência para a região, cedeu 0,17% para 5.069,76 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,06% para 38.949,02 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 0,55% para 15.947,74 pontos.
Entre as principais movimentações, a Apple cedeu 0,66% para 181,42 dólares, no dia em que os acionistas da empresa rejeitaram um pedido para um relatório de transparência que permitiria perceber se a companhia está a usar a inteligência artificial de forma ética.
Já a Nvidia recuou 1,32% para 776,63 dólares, num dia em que viu altos executivos desfazerem-se de 80 milhões de dólares em títulos.
Depois de uma subida acentuada na semana passada, à boleia de um forte entusiasmo com empresas ligadas à inteligência artificial (IA) devido a resultados muito acima do esperado da Nvidia, os sinais de que a inflação poderá ser mais persistente do que o desejado, aliados a declarações mais "hawkish" de diferentes membros da Fed, levaram os investidores a moderarem as expectativas quanto ao início do corte dos juros.
Dados conhecidos hoje mostram um crescimento da economia norte-americano abaixo do estimado no quarto trimestre do ano passado. O produto interno bruto aumentou 3,2%, valor que compara com os 3,3% avançados na primeira leitura. Apesar de não ser o principal motivo da queda de hoje, acentuou o sentimento de moderação.
Os analistas esperam que o PCE dê sinais de que a inflação está mais persistente, evidenciando a dificuldade de atingir a meta dos 2%, tal como a Fed tem vindo a alertar.
Susan Collins, presidente da Fed de Boston, disse hoje que o banco central deverá a começar a descer os juros no final deste ano, à medida que os dados forem corroborando uma descida sustentável da inflação. Também John Williams, da Fed de Nova Iorque, salientou que o banco tem ainda muito trabalho pela frente na luta contra o aumento dos preços.
Certo é que o mercado vê cada vez menos como provável uma descida dos juros na primeira metade de 2024. Além disso, os investidores antecipam que a política monetária alivie menos do que o inicialmente esperado, estimando uma descida de 80 pontos base no acumulado do ano. A perspetiva é drasticamente menos otimista, uma vez que em fevereiro esperavam um descida de 150 pontos.
O S&P 500, referência para a região, cedeu 0,17% para 5.069,76 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,06% para 38.949,02 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite deslizou 0,55% para 15.947,74 pontos.
Já a Nvidia recuou 1,32% para 776,63 dólares, num dia em que viu altos executivos desfazerem-se de 80 milhões de dólares em títulos.
Depois de uma subida acentuada na semana passada, à boleia de um forte entusiasmo com empresas ligadas à inteligência artificial (IA) devido a resultados muito acima do esperado da Nvidia, os sinais de que a inflação poderá ser mais persistente do que o desejado, aliados a declarações mais "hawkish" de diferentes membros da Fed, levaram os investidores a moderarem as expectativas quanto ao início do corte dos juros.
Dados conhecidos hoje mostram um crescimento da economia norte-americano abaixo do estimado no quarto trimestre do ano passado. O produto interno bruto aumentou 3,2%, valor que compara com os 3,3% avançados na primeira leitura. Apesar de não ser o principal motivo da queda de hoje, acentuou o sentimento de moderação.
Os analistas esperam que o PCE dê sinais de que a inflação está mais persistente, evidenciando a dificuldade de atingir a meta dos 2%, tal como a Fed tem vindo a alertar.
Susan Collins, presidente da Fed de Boston, disse hoje que o banco central deverá a começar a descer os juros no final deste ano, à medida que os dados forem corroborando uma descida sustentável da inflação. Também John Williams, da Fed de Nova Iorque, salientou que o banco tem ainda muito trabalho pela frente na luta contra o aumento dos preços.
Certo é que o mercado vê cada vez menos como provável uma descida dos juros na primeira metade de 2024. Além disso, os investidores antecipam que a política monetária alivie menos do que o inicialmente esperado, estimando uma descida de 80 pontos base no acumulado do ano. A perspetiva é drasticamente menos otimista, uma vez que em fevereiro esperavam um descida de 150 pontos.