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Wall Street arranca em queda semana "cheia" no calendário de resultados
As bolsas dos Estados Unidos estão em queda ligeira, com os investidores a avaliarem o impacto da guerra comercial nas contas trimestrais das empresas.
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Os principais índices norte-americanos abriram pouco alterados esta segunda-feira, 23 de Julho, depois de duas sessões consecutivas de perdas, com os investidores a prepararam-se para avaliar o impacto da escalada da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China nas contas das empresas, no arranque desta semana preenchida de apresentações de resultados.
O índice tecnológico Nasdaq desce 0,48% para 7.782,62 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cai 0,09% para 25.035,41 pontos. Já o S&P500 desvaloriza 0,15% para 2.796,34 pontos.
Numa altura em que sobem de tom as ameaças entre os dois países, já há empresários norte-americanos a avisar que a incerteza em torno das tarifas já está a penalizar os negócios e a ter efeitos nos resultados das companhias.
Os investidores vão estar atentos a estes sinais, numa semana em que estão agendadas as apresentações de contas de 180 empresas do S&P500 incluindo a Ford Motor, 3M Co e Boeing. Para hoje está prevista a apresentação de resultados da Alphabet, dona do Google.
Apesar disso, a época de resultados tem sido positiva, com as estimativas dos analistas para o crescimento dos lucros a fixarem-se agora nos 22%, uma subida face aos 20,7% apontados a 1 de Julho.
Segundo a Reuters, cerca de 85% das 87 empresas do S&P500 que já divulgaram os seus números superaram as previsões para os lucros, o que compara com uma média de 75% nos últimos trimestres.
Em destaque na sessão estão os títulos da Hasbro, que sobem 10,71% para 103,99 dólares, depois de os seus lucros e receitas terem superado as estimativas dos analistas. Em sentido contrário, a Tesla recua 5,52% para 296,28 dólares, penalizada pela notícia do The Wall Street Journal de que a fabricante está a pedir a alguns fornecedores que devolvam parte do que a Tesla gastou desde 2016, para ajudar a empresa a tornar-se rentável.
A LifePoint Health dispara 33,77% para 64,08 dólares depois de a Apollo Global Management ter fechado um acordo para comprar a empresa por 5,6 mil milhões de dólares.