Notícia
Wall Street arranca a semana em terreno negativo
As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão a negociar em terreno negativo numa altura em que também as bolsas europeias estão pintadas de vermelho.
Wall Street abriu em baixa a sessão desta segunda-feira, 8 de julho, prolongando a queda registada na passada sexta-feira. Em causa continuam a estar os dados positivos no mercado de trabalho norte-americano que diminuem a expectativa dos investidores em relação à descida dos juros por parte da Fed, um passo que passou a ser quase dado como certo pelos mercados no mês passado.
O Dow Jones abriu a descer 0,56% para os 26.770,41 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,54% para os 2.974,2 pontos e o Nasdaq desliza 0,76% para os 8.099,76 pontos. Os índices acumulam assim duas sessões consecutivas em baixa, mas no conjunto do ano acumulam uma valorização superior a pelo menos 18%, tendo já atingido máximos históricos no caso do Dow Jones e o S&P 500.
Esta semana o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, irá testemunhar perante o Congresso norte-americano em duas comissões diferentes na quarta-feira e na quinta-feira, esperando-se que possa dar alguns pormenores sobre o que poderá ser a próxima decisão de política monetária no rescaldo dos números do emprego e salários. Além disso, serão publicadas as minutas da última da Fed na quarta-feira.
"O testemunho de [Powell] esta semana será crucial para saber como eles [o comité federal] estão a olhar para a evolução da economia norte-americana", assinala Anne Anderson, analista do UBS Asset Management, citada pela Bloomberg, referindo que o presidente da Fed terá de encontrar um "equilíbrio". À CNBC, o analista Brett Ewing afirmou que "esta será uma das semanas mais importantes da carreira do presidente Powell em 2019".
A próxima reunião da Fed ocorrerá daqui a cerca de três semanas, a 31 de julho, pelo que as expectativas ainda podem mudar consoante as declarações públicas que Jerome Powell faça nos próximos dias.
Em termos de setores, Wall Street está a ser penalizado pela queda do setor tecnológico. A Apple, cujas ações desvalorizam mais de 1%, viu recentemente a Rosenblatt Securities baixar a recomendação de "neutral" para "vender" por causa da desilusão com as vendas do iPhone e a desaceleração do crescimento das vendas de outros produtos da marca.
Em baixa estão também as ações da Boeing que desvalorizam mais de 1% depois de ter sido noticiado que, pela primeira vez desde os problemas com os modelos 737 Max, perdeu um cliente (a transportadora saudita Flyadeal) que já tinha uma encomenda para a Airbus.
(Notícia atualizada com mais informação às 14h51)
O Dow Jones abriu a descer 0,56% para os 26.770,41 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,54% para os 2.974,2 pontos e o Nasdaq desliza 0,76% para os 8.099,76 pontos. Os índices acumulam assim duas sessões consecutivas em baixa, mas no conjunto do ano acumulam uma valorização superior a pelo menos 18%, tendo já atingido máximos históricos no caso do Dow Jones e o S&P 500.
"O testemunho de [Powell] esta semana será crucial para saber como eles [o comité federal] estão a olhar para a evolução da economia norte-americana", assinala Anne Anderson, analista do UBS Asset Management, citada pela Bloomberg, referindo que o presidente da Fed terá de encontrar um "equilíbrio". À CNBC, o analista Brett Ewing afirmou que "esta será uma das semanas mais importantes da carreira do presidente Powell em 2019".
A próxima reunião da Fed ocorrerá daqui a cerca de três semanas, a 31 de julho, pelo que as expectativas ainda podem mudar consoante as declarações públicas que Jerome Powell faça nos próximos dias.
Em termos de setores, Wall Street está a ser penalizado pela queda do setor tecnológico. A Apple, cujas ações desvalorizam mais de 1%, viu recentemente a Rosenblatt Securities baixar a recomendação de "neutral" para "vender" por causa da desilusão com as vendas do iPhone e a desaceleração do crescimento das vendas de outros produtos da marca.
Em baixa estão também as ações da Boeing que desvalorizam mais de 1% depois de ter sido noticiado que, pela primeira vez desde os problemas com os modelos 737 Max, perdeu um cliente (a transportadora saudita Flyadeal) que já tinha uma encomenda para a Airbus.
(Notícia atualizada com mais informação às 14h51)