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Trump diz que acordo comercial com China está "muito próximo" e bolsas aplaudem

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, animadas com as mais recentes informações na frente comercial, se bem que sem grandes euforias.

Reuters
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O Dow Jones encerrou a somar 0,39% para 27.875,62 pontos, depois de ter marcado um máximo histórico nos 28.090,21 pontos na sessão de terça-feira.

 

Já o S&P 500 avançou 0,22% para 3.110,29 pontos. Isto após ter estabelecido no dia 19, na negociação intradiária, um valor nunca antes visto, nos 3.127,64 pontos.

 

Também o tecnológico Nasdaq Composite ganhou terreno, a valorizar 0,16% para 8.519,89 pontos. Durante a sessão de terça-feira, 19 de novembro, chegou a fixar um novo recorde, nos 8.589,76 pontos.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico continuam a evoluir grandemente ao sabor das informações que vão sendo avançadas no que diz respeito à frente comercial EUA-China.

 

O presidente chinês Xi Jinping assegurou esta sexta-feira que Pequim quer chegar a um acordo inicial com os Estados Unidos para resolver a disputa que se prolonga há vários meses, e que tem evitado uma guerra comercial com Washington.

No entanto, o chefe de Estado sublinhou que, apesar de não desejar uma guerra com a maior economia do mundo, a China irá retaliar "quando for necessário". Qualquer entendimento, apontou, tem de ser construído com base na "igualdade e respeito mútuo".

 

Por sua vez, o presidente norte-americano falou também hoje e mostrou abertura a um entendimento. Donald Trump disse à Fox News que um acordo comercial com a China está "potencialmente muito próximo". Foi o suficiente para trazer um ânimo renovado aos investidores.

As cotadas do setor automóvel, especialmente sensíveis às questões comerciais, lideraram as subidas em Wall Street.

 

Ontem, a China tinha sublinhado que estava "cautelosamente otimista" quanto a um acordo comercial parcial (chamado de "fase um").

 

Segundo fontes próximas das negociações, citadas hoje pela Bloomberg, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, convidou o representante comercial norte-americano, Robert Lighthizer, para se deslocar a Pequim em finais deste mês para conversações adicionais.

 

De acordo como South China Morning Post, é provável que os EUA decidam adiar a aplicação das novas tarifas aduaneiras previstas para entrarem em vigor em dezembro.

 

No entanto, os intervenientes nos mercados têm estado a avaliar com prudência todas estas declarações, devido à especulação de que o Trump poderá promulgar a proposta de lei do Congresso, de apoio dos EUA à autonomia de Hong Kong face a Pequim.

 

A China, recorde-se, tem ameaçado retaliar se Trump converter em medida legislativa esta posição dos norte-americanos face a Hong Kong.

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