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TMT e Sonae impulsionam fecho da BVLP (act.)
A Bolsa nacional encerrou a subir, em linha com congéneres europeias, impulsionada pelos ganhos da Sonae SGPS e empresas de telecomunicações, media e tecnologias (TMT). O PSI20 cresceu 1,85% e o PSI30 avançou 1,96%.
O PSI30 encerrou nos 3.805,17 pontos, enquanto o índice de referência da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), o PSI20 [PSI20], cresceu para os 7.939,52 pontos.
Das 20 empresas que compõem o índice PSI20, apenas a Semapa [SEMA] e a Novabase [NBA] não registaram qualquer ganho na sessão, ao encerrarem inalteradas.
A Sonae.com [SNC] trepou 8,06% para os 3,35 euros, acompanhando as subidas do sector na Europa, enquanto a Sonae SGPS [SON] ganhou 4,88% para os 0,86 euros, sendo a segunda acção mais negociada na BVLP.
A Portugal Telecom [PTC] valorizou 4,64% para os 9,25 euros, depois do Dresdner Bank ter mantido a operadora portuguesa entre a listas das suas dez empresas preferidas, reiterando a recomendação de «compra» e o «preço alvo» de 11 euros para a empresa liderada por Murteira Nabo.
Na Bolsa de Madrid, a Telefónica, que detém uma parceria com a PT para as telecomunicações móveis no Brasil, ganhou 4,65%, enquanto em Frankfurt, a T-Online, participada da Deutsche Telekom, para a área da Internet, disparou 16,22%.
A PT Multimédia [PTM] subiu 4,11% para os 8,35 euros, enquanto a Impresa [IPR], que controla a estação de televisão Sic, avançou 6,36% para os 2,34 euros e a ParaRede [PARA] subiu 4,35% para os 0,72 euros.
Em Paris, a Vivendi Universal, a maior empresa de media da Europa, subiu mais de 4,05%.
A Vodafone Telecel cresceu 2,78% para os 9,25 euros, enquanto o seu principal accionista, a britânica Vodafone, ganhou 4,1% na Bolsa de Londres.
A Semapa [SEMA], que registou a maior valorização entre as empresas do PSI20 durante 2001, fechou inalterada nos 4,50 euros. A Energis, do Grupo Semapa , prevê construir este ano infra-estruturas para a produção de 50 megawatts de energia renovável, num investimento global de cerca de 50 milhões de euros.
A Brisa [BRISA], que prevê investir 480 milhões de euros em 2002 na rede de auto-estradas da sua concessão, valorizou 1,29% para os 4,72 euros, depois de ter caído mais de 2% na sessão anterior.