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Tarifas de Trump também derrubam Lisboa. Mota e EDP Renováveis caem mais de 1%
A bolsa portuguesa reflete o sentimento dominante na Europa e na Ásia, após o presidente eleito norte-americano ter anunciado tarifas sobre bens da China, México e Canadá.
A bolsa de Lisboa não escapou ao contágio dos mercados internacionais que cedem esta quarta-feira no seguimento do anúncio de Donald Trump da imposição de tarifas sobre os bens da China, México e Canadá.
O presidente eleito dos EUA quer taxar em 10% os bens chineses e em 25% os bens mexicanos e canadianos devido ao que alega ser a entrada massiva de drogas e imigrantes ilegais em território norte-americano.
Em resposta, os mercados asiáticos reagiram no vermelho, contagiando a Europa e, por sua vez, Portugal. O PSI cedia 0,35% nos primeiros minutos da negociação. Das 15 empresas cotadas no principal índice português, nove caem, quatro avançam e duas mantêm-se inalteradas face à cotação de fecho de segunda-feira.
A Mota-Engil e a EDP Renováveis são as epresas que mais cedem, 1,39% e 1,34% respetivamente. Ontem ficou a saber-se que a estatal argelina Sonelgaz reclamou à espanhola Duro Felguera, na qual a Mota-Engil detém uma participação, o pagamento de mais de 400 milhões de euros.
No vermelho, mas com recuos menos acentuados, estão ainda a EDP (-0,77%), a Navigator (-0,41%), a Altri (-0,49%), o BCP (-0,42%), a Ibersol (-0,27%), a Galp (-0,13%) - apesar de o petróleo até estar a negociar com ganhos nos mercados internacionais - e os CTT (-0,11%).
Em sentido inverso, a Corticeira Amorim lidera a tabela, com uma subida de 0,59%, seguida pela Nos (0,43%), a Semapa (0,28%) e a Jerónimo Martins (0,17%).
REN e Sonae mantinham-se inalteradas no arranque da negociação.
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