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Sporting afunda com liquidez quase dez vezes acima da média

A poucos dias de uma assembleia geral que pode ser decisiva para o Sporting, as acções da SAD voltam a ser alvo de forte volatilidade.

Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 20 de Junho de 2018 às 16:27

As acções do Sporting regressaram esta quarta-feira às variações bruscas em bolsa, sendo que nesta sessão também se destacou pela liquidez bem superior à média.

 

Na chamada das 15:30 os títulos desceram 16,46% para 66 cêntimos, o que anulou o ganho de mais de 20% registado na segunda-feira.

 

Foram transaccionados 17.457 acções, o que representa quase dez vezes mais o volume médio dos últimos seis meses (1.842 por dia).

 

Esta variação das acções da SAD surge a poucos dias de uma importante assembleia geral do Sporting, pois os sócios do clube vão votar no sábado a possível destituição do conselho directivo liderado por Bruno de Carvalho.

 

Ontem os títulos tinham fechado sem variação, no dia em que a PWC, auditora da Sporting SAD, alertou que as rescisões de contrato por parte de nove jogadores do clube, na sequência dos incidentes em Alcochete, representam uma "ameaça concreta" à continuidade das operações da SAD.

Num comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a PWC explicita que essa ameaça decorre da impossibilidade de realização do valor de venda destes activos, o que terá impacto na gestão do risco de liquidez da Sporting SAD.

 

Reportando às últimas contas publicadas pela SAD do Sporting, a 31 de Março, a PWC calcula que a saída dos nove jogadores do clube de Alvalade tem um impacto de 16,5 milhões de euros no activo, ou 6% do total, resultando numa redução dos capitais próprios de 7,5 milhões de euros para cerca de 9 milhões negativos.

 

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