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SAD do Sporting contesta acção da Holdimo para destituir administração

A acção da Holdimo visa destituir Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Rui Caeiro e Guilherme Pinheiro da administração da SAD do Sporting. A única excepção é Nuno Correia da Silva, representante da empresa que é o segundo maior accionista da SAD.

Record
Lusa 19 de Junho de 2018 às 07:18
A Sporting SAD considera que não existe fundamentação na acção intentada pela Holdimo para destituir a administração liderada por Bruno de Carvalho e que vai responsabilizar o accionista por todos os danos e prejuízos causados.

"O presidente do conselho de administração e os administradores [da SAD] consideram que não existe fundamentação, quer para a acção intentada, quer para os pedidos cautelares deduzidos, que serão devidamente contestados", refere a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na madrugada desta terça-feira, 19 de Junho.

A SAD quer "responsabilizar a requerente [Holdimo] por todos os danos e prejuízos decorrentes deste processo judicial".

No início do mês, o líder da empresa angolana, Álvaro Sobrinho, anunciou em declarações a O Jornal Económico que a Holdimo, segundo maior accionista da SAD do Sporting, deu entrada no início do mês nos tribunais com uma acção especial para destituir a administração liderada por Bruno de Carvalho.

A acção visa destituir Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Rui Caeiro e Guilherme Pinheiro da administração da SAD do Sporting - todos excepto Nuno Correia da Silva, representante da empresa que é o segundo maior accionista da SAD.

O empresário angolano explicava que o processo, que tem como fundamento uma alegada "violação de deveres, "surge na sequência da recusa de Bruno de Carvalho em se demitir, defendendo que "Portugal é um país democrático e de direito e não uma ditadura".

A 15 de Maio, antes do primeiro treino para a final da Taça de Portugal, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuçados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.

Paralelamente, a Polícia Judiciária deteve quatro pessoas na sequência de denúncias de alegada corrupção em jogos de andebol, incluindo o director desportivo do futebol, André Geraldes, que foi libertado sob caução e impedido de exercer funções desportivas.

O cenário agravou-se com as demissões da Mesa da Assembleia Geral, em bloco, da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, instando o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou que se irá manter no cargo, apesar das demissões no Conselho Diretivo.
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