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S&P encerra em alta pela primeira vez na semana. Tesla tem maior subida em 11 anos

As principais bolsas norte-americanas encerraram em terreno misto, com o S&P e o Nasdaq Composite a registarem ganhos, os primeiros da semana no caso do "benchmark". O industrial Dow Jones ficou para trás. O destaque do dia vai para a empresa fundada por Elon Musk, que valorizou 22%.

Reuters
24 de Outubro de 2024 às 21:46
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É a primeira negociação da semana em que o S&P 500 encerra em alta, mas ainda não foi desta que o Dow Jones se estreou no verde esta semana. Os investidores vão para sexta-feira mais otimistas, depois de os resultados trimestrais da Tesla terem dado fôlego aos mercados.

"É possível que haja maior volatilidade na negociação à medida que a época de lucros avança e se aproximam as eleições de novembro. Ainda assim, as perspetivas de longo prazo do mercado permanecem sólidas", considerou Daniel Skelly, do Morgan Stanley, citado pela Bloomberg. 

Os investidores tentam ainda perceber qual o rumo que os decisores de política monetária do país irão seguir, sendo que se aponta agora para um ritmo mais lento de cortes das taxas diretoras por parte da Reserva Federal (Fed). 

Esta quinta-feira foram conhecidos os números de pedidos de subsídio de desemprego no país, que se mantiveram abaixo das expectativas - registou-se uma queda, para os 227 mil, na semana terminada a 19 de outubro, quando o mercado apontava para os 242 mil. A descida queda apoiou a opinião de que o mercado de trabalho dos EUA permanece relativamente resistente. 

O S&P 500 avançou 0,21% para os 5.809,86 pontos, enquanto o Nasdaq Composite somou 0,76% para 18.415,49 pontos. Já o Dow Jones perdeu 0,96% para 42.514,95 pontos e registou o quarto dia consecutivo de perdas - algo que não acontecia desde junho. 

O grande destaque do dia vai para a empresa fundada por Elon Musk, a Tesla, cujas ações subiram 21,87% - o maior "salto" em 11 anos, desde maio de 2013. A gigante dos veículos elétricos registou lucros trimestrais de 2,5 mil milhões de dólares e prevê um crescimento de 30% nas vendas de automóveis em 2025.

Já as ações da IBM e da Honeywell International caíram 6% e 5%, respetivamente.

As ações da Boeing seguiram a tendência de abertura e terminaram a cair mais de 1%, após os trabalhadores da fabricante de aviões ter recusado uma nova proposta de contrato de trabalho - que aumentava os salários em 34% nos quatro anos seguintes - e ter prosseguido com a greve que decorre há cinco semanas.

Ainda no setor da aviação, a American Airlines recuou 0,4%, apesar de ter aumentado as previsões de lucro anuais, ao mesmo tempo que se debate com custos persistentemente elevados. 

Mas a grande perdedora do setor é a Southwest Airlines, que caiu 5,5% esta quinta-feira, mesmo depois de o lucro no terceiro trimestre ter duplicado as estimativas de Wall Street, numa altura em que a transportadora se debate com a tentativa de melhorar os resultados financeiros. 

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