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S&P 500 fixa novos máximos históricos. Resultados penalizam Dow Jones

O índice de referência mundial e o tecnológico Nasdaq somaram ganhos ligeiros do outro lado do Atlântico. O Dow Jones desceu de máximos históricos e desvalorizou.

Brendan Mcdermid/Reuters
23 de Janeiro de 2024 às 21:18
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Os principais índices em Wall Street encerraram mistos, à espera de novos catalisadores, depois de na segunda-feira o S&P 500 e o Dow Jones terem encerrado em máximos históricos de fecho e terem atingido terreno nunca antes alcançado ao longo da sessão.

Hoje o índice de referência mundial estabeleceu recordes de fecho pela terceira sessão consecutiva.

Os investidores aguardam alguns resultados de empresas, nomeadamente da Netfix, que apresenta as contas hoje após o fecho, e da Tesla, que dá a conhecer os números na quarta-feira.

O foco está também em dados económicos dos Estados Unidos, que poderão testar o "bull market", face a outubro de 2022, do índice de referência mundial.

Muitos investidores estão agora a fazer depender a continuação do atual "rally" dos resultados das "magnificent seven" (que têm sido as grandes impulsionadoras da subida) - Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Tesla e Meta - no último trimestre de 2023.

O S&P 500 avançou 0,29% para 4.864,6 pontos - um recorde de fecho. Já o industrial Dow Jones recuou 0,25% para 37.905,45 pontos, após ter encerrado na segunda-feira acima dos 38 mil pontos pela primeira vez na sua história. Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite somou 0,43% para 15.425,94 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a 3M caiu 11,03%, depois de o aglomerado industrial ter anunciado uma descida das previsões de resultados e de vendas para 2023, ao passo que a Johnson & Johnson perdeu 1,64%, após ter apresentado resultados que ficaram ligeiramente acima das expectativas.

Já a United Airlines ganhou 5,31%, após ter revelado bons resultados no quarto trimestre antes da abertura desta terça-feira. No entanto, a companhia aérea disse que espera resultados negativos no primeiro trimestre, devido à obrigação de manter em terra os aviões B737 Max 9, o modelo envolvido no acidente da Alaska Airlines este mês.

A Netflix subiu 1,33% depois de ter anunciado que vai transmitir o WWE Raw nos próximos dez anos, numa operação que, indica a Bloomberg, deverá custar cerca de cinco mil milhões de dólares. A TKO Group, que detém a WWE, escalou 15,79%.

"Estamos num crescendo de resultados hoje e na quinta-feira e depois na próxima semana vamos ainda mais contas", disse à Reuters o "chief market strategist" da B. Riley Wealth, Art Hogan.

"Temos muitas coisas para contemplar ao longo da semana e a próxima, o que provavelmente vai ser positivo para o mercado", prevê.
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