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S&P 500 e Nasdaq em máximos históricos

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, impulsionadas pela expectativa de uma aceleração do crescimento económico dos EUA, bem como pelo bom desempenho dos títulos das matérias-primas e dos sectores automóvel e do imobiliário.

Reuters
24 de Janeiro de 2017 às 21:51
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O Standard & Poor’s 500 fechou esta terça-feira a subir 0,66% para 2.280,07 pontos, tendo a meio da sessão atingido um novo máximo de sempre, nos 2.284,63 pontos.

 

Também o tecnológico Nasdaq Composite estabeleceu um recorde, ao tocar pela primeira vez na sua história no patamar dos 5.606,53 pontos. No fecho, marcou 5.600,95 pontos, a somar 0,86%.

 

O índice industrial Dow Jones também ganhou terreno, mas negociou ainda longe do seu máximo histórico de 19.999,63 pontos alcançado na sessão do passado dia 6 de Janeiro.

 

Se ontem as bolsas caíram devido ao imposto de fronteira que Donald Trump admitiu vir a impor [tributação adicional que o presidente pretende impor às empresas que produzam bens noutros países e posteriormente os importem para os EUA], o que penalizou os títulos da energia, hoje subiram pelo efeito contrário, depois de o presidente dos EUA ter anunciado um corte nas regulações ambientais para as construtoras automóveis e petrolíferas.

 

A ajudar o sector da energia esteve também o anúncio de que Trump já tomou medidas no sentido de avançar com a construção de dois oleodutos – o que impulsionou igualmente as empresas de engenharia.

 

Ainda nas matérias-primas, destaque para a valorização do cobre e do alumínio, o que sustentou as cotadas deste segmento dos metais industriais.

 

Também as acções do ramo imobiliário avançaram nesta sessão, depois de a D.R. Horton e a Lennar dispararem mais de 6% devido aos bons resultados trimestrais, liderando assim os ganhos no sector.

 

A banca esteve, por seu lado, a ser sustentada pelos juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos, que voltaram a superar os 2,45%.

 

Do lado das perdas, a Johnson & Johnson e a Verizon Communications cederam mais de 1,8%, travando assim as subidas do Dow Jones.

 

As bolsas norte-americanas estiveram também a ser beneficiadas pelo optimismo dos investidores quando a uma aceleração do crescimento económico dos Estados Unidos, sinal dado pelos resultados acima do esperado de muitas das empresas que já reportaram as suas contas do último trimestre de 2016.

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