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Sonae cai 1% após fim da parceria com Isabel dos Santos

A empresária angolana já não vai ter uma parceria com a Sonae para uma nova marca de hipermercados em Angola. Os analistas dizem que esta decisão já era esperada, pelo que não antecipam impacto sobre as acções. Mas os títulos cedem.

Paulo Duarte/Negócios
28 de Setembro de 2015 às 10:51
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A Sonae SGPS, dona da marca Continente, começou a semana a cair em bolsa. As acções da empresa liderada por Paulo Azevedo estão a cair 0,93% para negociarem nos 1,069 euros por acção.

 

Os títulos da Sonae já estiveram a cair mais de 1%, numa manhã em que o índice de referência da Bolsa de Lisboa, o PSI-20, marca uma queda mais ligeira, em torno de 0,3%.

 

A desvalorização das acções da Sonae ocorre um dia depois de o Negócios ter noticiado que a parceria da cotada portuguesa com a empresária angolana Isabel dos Santos,para o negócio de supermercados, ficou pelo caminho.


Formalizada em 2011, a parceria entre as duas partes tinha dado o primeiro passo com a constituição da empresa Condis. Contudo, a marca que segue em frente é a Contidis: e sem a Sonae.

 

Os analistas defendem, contudo, que este rompimento não deverá ter um impacto nos títulos da Sonae. "Algumas notícias tinham já apontado para o facto de a parceria entre a Sonae e a empresária angola estar em risco, depois da saída de dois executivos da retalhista portuguesa para a nova operação de retalho alimentar de Isabel dos Santos", assinala José Rito, na nota do BPI Equity Research desta segunda-feira.

 

Na nota diária, o Haitong Bank alinha no mesmo sentido: "é neutral para a Sonae já que o fim da parceria de retalho com Isabel dos Santos era já amplamente esperada", escreve Filipe Rosa.  

João Paulo Seara e Miguel Osório eram altos quadros da Sonae que passaram, em Fevereiro de 2015, a trabalhar para Isabel dos Santos, o que deixou Paulo Azevedo à espera de explicações.

 

Tanto o BPI como o Haitong não tinham incluído esta parceria dentro das estimativas para as operações da Sonae em Angola, pelo que não esperam, agora, um impacto negativo.

O BPI recomenda "comprar" as acções da Sonae, apontando um preço-alvo de 1,75 euros. Já o Haitong Bank defende um "target" de 1,52 euros, aconselhando também "comprar". 

 

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