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Setores financeiro e energético quebram Wall Street. E potencial aumento de impostos também

Os mercados acionistas do outro lado do Atlântico encerraram em baixa, pressionados essencialmente pelo mau desempenho dos títulos da energia e da banca.

É um ano louco. As bolsas americanas caíram nos últimos dois dias, depois de ter recuperado todas as perdas do ano um dia antes.
Reuters
23 de Março de 2021 às 20:20
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O Dow Jones fechou a ceder 0,94%, para se fixar nos 32.423,15 pontos. Isto depois de, na sexta-feira, ter estabelecido um novo máximo histórico nos 33.227,78 pontos durante a sessão.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,76% para se fixar nos 3.910,52 pontos. Na passada quinta-feira, 18 de março, fixou um novo recorde na negociação intradiária, ao tocar nos 3.983,87 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,12%, fechando nos 13.227,70 pontos.

 

Os títulos financeiros e da energia, que beneficiaram recentemente da forte subida dos juros da dívida pública, estiveram hoje entre os piores desempenhos, num dia em que essas mesmas rendibilidades das obrigações desceram pela segunda sessão consecutiva.

 

A quebra das "yields" das obrigações do Tesouro a 10 anos foi reforçada hoje pelo facto de o presidente da Fed, Jerome Powell, ter dito perante a Câmara dos Representantes que não há risco de o crescimento económico fazer subir significativamente a inflação.

 

As empresas que mais beneficiariam com o fim dos confinamentos estiveram também a revelar uma má performance, como foi o caso do grupo de cruzeiros Carnival e do website de viagens TripAdvisor. Isto devido aos novos lockdowns em vários países da Europa devido ao aumento de casos de infeção por covid-19.

 

Os investidores demonstraram maior prudência perante a incerteza que ainda paira em torno da evolução do coronavírus, isto no dia em que se assinalou um ano do mínimo do S&P 500 no bear market. Desde então, o índice subiu cerca de 75%.

Outro fator de pressão em Wall Street prendeu-se com os receios quanto ao custo do investimento governamental em infraestruturas e os potenciais aumentos de impostos a pagar por isso.

 

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, defendeu hoje na Câmara dos Representantes futuros aumentos de impostos para pagar os novos investimentos públicos.

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