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Semestre termina com Wall Street a brilhar. Apple bate os três biliões em capitalização

Os principais índices nova iorquinos terminaram a semana em alta, com um indicador da inflação a mostrar um abrandamento na subida dos preços. A Apple fechou pela primeira vez uma capitalização bolsista acima de três biliões de dólares.

A leitura final do PIB norte-americano nos primeiros três meses do ano quase duplica a estimativa inicial.
Andrew Kelly/Reuters
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Wall Street encerrou a última sessão do mês e do semestre com fortes ganhos, num "rally" que está a colocar o Nasdaq a caminho do maior ganho em 40 anos num primeiro semestre. A marcar a negociação estiveram sinais de que a inflação estará a abrandar, bem como a Apple que alcançou o patamar dos três biliões de dólares de capitalização bolsista.

O industrial Dow Jones sobe 0,96% para 34.448,64 dólares, enquanto o Standard & Poor's 500 cresce 1,32% para 4.454,67 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite soma 1,54% para 13.801,16.

A Apple fechou pela primeira vez acima da marca dos três biliões de dólares e tornou-se a primeira cotada do mundo a atingir esse patamar ao subir 2,31% para 193,97 dólares por ação. A gigante tecnológica tocou durante o dia os 194,48 dólares, novo máximo histórico. A "empresa da maçã" já tinha, no ano passado, superado os três biliões de valor em bolsa durante a negociação, mas falhou esta fasquia em termos de fecho. Os ganhos foram sustentados pelo maior apetite por ações de crescimento, bem como apostas de que o iPhone irá registar um bom desempenho de vendas em novos mercados.

Os investidores estiveram ainda a digerir dados da inflação que são analisados atentamente pela Reserva Federal norte-americana e que contribuem para as decisões de política monetária do banco central. Esta sexta-feira foi divulgado o indicador PCE – que mede a evolução dos preços na ótica do consumo – e que avançou 3,8% em termos homólogos em maio, de acordo com os números publicados pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

"Hoje é outro exemplo de como os mercados adoram qualquer desaceleração da pressão inflacionária", disse Matt Miskin, analista da John Hancock Investment Management, à Reuters.

"As ações tecnológicas estão a liderar os ganhos o que não é novidade, mas o pensamento de desinflação, potencialmente continuando nos meses de verão ajudou o mercado a terminar bem o trimestre", concluiu.
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