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SAG fecha a subir mais de 20% após admitir negociações com investidores  

As acções da SAG fecharam a subir mais de 20% e atingiram máximos desde Abril deste ano.  

A notícia de que a SAG GEST – Soluções Automóvel Globais pondera vender a SIVA está a ter um forte impacto nas acções da cotada do sector automóvel.

 

As acções fecharam a valorizar 23,51% para 0,155 euros, tendo ao longo da sessão chegado a ganhar 29,88% para 0,163 euros. A subida é a mais forte desde Agosto de 2016 e a cotação a mais elevada desde Abril deste ano.

 

A SAG é habitualmente uma cotada com fraca liquidez, mas esta sexta-feira foram transaccionadas quase 600 mil acções. A média diária dos últimos seis meses é de 52 mil acções

 

A forte subida das acções aconteceu depois das 12:00, quando a SAG emitiu um comunicado a indicar que estão a decorrer "conversas exploratórias com potenciais investidores e outros stakeholders".

 

Este comunicado surgiu em reacção à notícia do Jornal Económico, de que a SAG estaria a ponderar a venda da SIVA.

 

"Conversas exploratórias"

 

O jornal indicava que a operação poderá passar por venda de parte ou da totalidade da SAG ou pela alienação somente da SIVA e que o negócio poderia ficar fechado em Setembro. A alienação da SIVA, distribuidora em Portugal das marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Lamborghini e Bentley, estaria a ser negociada com a Porsche Holding Salzburg, a maior distribuidora automóvel da Europa e detida na totalidade pela Volkswagen

A empresa liderada por João Pereira Coutinho refere, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que "não existe, à presente data, qualquer decisão ou acordo a esse respeito que deva ser objecto de divulgação pública, nem garantia de que tal venha a existir no futuro".

Anteriormente, contactada pelo Negócios, a SAG recusou tecer qualquer comentário.

A falta de liquidez da SIVA tem penalizado a sua actividade, com a incapacidade de importar veículos suficientes para responder à procura e deixando os compradores das marcas representadas pela SIVA à espera por largos períodos para receberem os automóveis, assinalava o Jornal Económico. 


A SAG registou prejuízos de 6,7 milhões de euros no primeiro trimestre e um EBITDA negativo de 3,6 milhões. 

A situação levou a que, apesar do crescimento de 5,5% nas vendas de automóveis em Portugal, as principais marcas representadas pela SIVA tenham registado quebras acentuadas: a Audi sofreu uma descida de 36,4% nas vendas, a Volkswagen vendeu menos 22,5% unidades e a Skoda registou uma descida de 27,8%.

(notícia actualizada com cotação de fecho)

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