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Reviravolta em Wall Street: Feriado de segunda-feira produz novos recordes

As bolsas norte-americanas abriram em baixa nesta sessão de sexta-feira, penalizadas sobretudo pelos títulos das matérias-primas devido à queda dos preços do petróleo e dos metais industriais. No entanto, perto do final da jornada conseguiram inverter para terreno positivo. E até marcaram novos máximos.

Reuters
17 de Fevereiro de 2017 às 21:43
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O índice industrial Dow Jones encerrou a somar 0,02% para 20.624,05 pontos, o que constituiu um novo recorde de fecho. Isto depois de ontem ter estabelecido um máximo histórico (pela sétima sessão consecutiva), nos 20.639,87 pontos. Com a subida de hoje, são já nove sessões consecutivas de ganhos para este índice.

 

Também o Standard & Poor’s 500 fixou um máximo de sempre no fecho, nos 2.351,16 pontos, a ganhar 0,16%, ficando assim muito perto também do valor mais elevado de sempre – que foi atingido na quarta-feira, nos 2.351,30 pontos.

 

No acumulado da semana, o S&P 500 valorizou 1,5%, tendo sido a quarta semana consecutiva de subidas – naquela que é a mais longa série desde Julho.

 

O tecnológico Nasdaq Composite, por seu lado, estabeleceu um recorde no fecho (ao avançar 0,41% para 5.838,57 pontos), e na negociação intradiária alcançou um novo máximo histórico: os 5.838,58 pontos.

 

Os títulos ligados às matérias-primas – especialmente energia e aos metais industriais – abriram a sessão a negociar generalizadamente em baixa, pressionados pela desvalorização do petróleo e dos metais de base.

 

No entanto, com o decorrer do dia, o crude conseguiu recuperar e entrar em terreno positivo, o que animou a negociação bolsista do outro lado do Atlântico.

 

Além disso, como na segunda-feira os mercados estão encerrados nos Estados Unidos, para a celebração do feriado do Dia do Presidente, os investidores quiseram consolidar posições e dinamizaram as transacções em Wall Street.

 

A Kraft Heinz – que tem Warren Buffett como um dos principais accionistas – disparou 10% e liderou os ganhos entre as fabricantes de produtos de grande consumo, depois de ter lançado uma oferta de compra sobre a anglo-holandesa Unilever no valor de 143 mil milhões de dólares.

 

A Unilever rejeitou a proposta, não lhe reconhecendo mérito, quer financeiro quer estratégico, para os seus accionistas. Assim, a Kraft Heinz tem agora um mês para anunciar uma intenção forme de realizar uma oferta sobre a Unilever ou anunciar que abandona a proposta de aquisição do grupo alimentar.

 

Apesar desta rejeição, a Kraft teve a preferência dos investidores esta sexta-feira nos seus carrinhos de compras, o que acabou por animar todo o sector de produtos de grande consumo.

 

Os investidores aguardam agora, com grande expectativa que a Administração Trump divulgue as prometidas medidas pró-crescimento, nomeadamente o "plano fenomenal" – como o presidente lhe chamou – para a fiscalidade das empresas.

 

Robert Shiller, Prémio Nobel da Economia em 2013, considera que as bolsas dos EUA poderão subir mais 4%. Isto com base na análise do rácio entre os lucros das empresas e a sua capitalização bolsista (PER – Price-Earnings Ratio) para o longo prazo.

 

"Talvez não seja altura de sair do mercado", disse Shiller na quinta-feira, num fórum em Beverly Hills (Califórnia) promovido pela DoubleLine Capital. 

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