Notícia
Ressurgimento em força do "amigável" Biden dá gás a Wall Street
As principais bolsas norte-americanas voltaram a negociar em terreno positivo na abertura da sessão desta quarta-feira, sobretudo apoiada pela vitória do ex-vice-presidente Joe Biden na "superterça-feira" das primárias democratas.
Se dúvidas houvesse de que Bernie Sanders está longe de ter muitos amigos em Wall Street, a reação das principais bolsas dos Estados Unidos aos resultados da "superterça-feira" das primárias democratas, que confirmaram o ressurgimento em grande de Joe Biden, confirmaram que os investidores norte-americanos querem ver o senador independente do Vermont longe da Casa Branca.
Depois da forte queda de ontem, o índice industrial Dow Jones abriu a sessão desta quarta-feira, 4 de março, a ganhar 2,69% para os 26.614,04, tendência idêntica à registada pelo Nasdaq Composite (1,92% para os 8.851,23) e ao Standard & Poor's 500 (2,16% para os 3.068,21 pontos).
A puxar pela bolsa de Nova Iorque estão as tecnológicas, algumas das cotadas mais sensíveis aos travões com que a bolsa nova-iorquina se tem deparado. A Apple sobe 2,36% para os 296,16 dólares, a Qualcomm 0,98% para os 78,70 dólares e a Nvidia avança 1,38% para os 269,55 dólares.
Estas subidas verificam-se depois de, na última sessão, os mesmos índices terem fechado a perder quase 3%, uma fuga das ações alimentada pelos receios de que o corte de emergência por parte da Reserva Federal norte-americana – que desceu ontem os juros diretores em 50 pontos base – não fosse suficiente para conter o impacto económico da epidemia de coronavírus.
Apesar de a reação, na sessão anterior, ter sido negativa, também a contribuir para os ganhos registados de hoje em Wall Street estará a decisão anunciada pela Reserva Federal dos Estados Unidos. O corte de juros é uma medida que, por norma, é bem recebida pelos mercados, já que reforça a liquidez da economia.
No campo político, após vencer em 10 dos 14 estados que, esta terça-feira, foram a votos nas primárias do Partido Democrata, Joe Biden não só ganhou esperanças redobradas quanto a uma possível nomeação, algo que parecia fora de cenário há apenas uma semana, como ultrapassou o número de delegados que irão nomear o candidato democrata na convenção nacional de julho.
A prestação do ex-vice-presidente dos Estados Unidos foi bem recebida em Wall Street. Biden é visto como um candidato moderado enquanto Sanders é temido pelas propostas anti-capitalistas entre as quais a distribuição de 20% do capital social das cotadas americanas aos respetivos trabalhadores.
Depois da forte queda de ontem, o índice industrial Dow Jones abriu a sessão desta quarta-feira, 4 de março, a ganhar 2,69% para os 26.614,04, tendência idêntica à registada pelo Nasdaq Composite (1,92% para os 8.851,23) e ao Standard & Poor's 500 (2,16% para os 3.068,21 pontos).
Estas subidas verificam-se depois de, na última sessão, os mesmos índices terem fechado a perder quase 3%, uma fuga das ações alimentada pelos receios de que o corte de emergência por parte da Reserva Federal norte-americana – que desceu ontem os juros diretores em 50 pontos base – não fosse suficiente para conter o impacto económico da epidemia de coronavírus.
Apesar de a reação, na sessão anterior, ter sido negativa, também a contribuir para os ganhos registados de hoje em Wall Street estará a decisão anunciada pela Reserva Federal dos Estados Unidos. O corte de juros é uma medida que, por norma, é bem recebida pelos mercados, já que reforça a liquidez da economia.
No campo político, após vencer em 10 dos 14 estados que, esta terça-feira, foram a votos nas primárias do Partido Democrata, Joe Biden não só ganhou esperanças redobradas quanto a uma possível nomeação, algo que parecia fora de cenário há apenas uma semana, como ultrapassou o número de delegados que irão nomear o candidato democrata na convenção nacional de julho.
A prestação do ex-vice-presidente dos Estados Unidos foi bem recebida em Wall Street. Biden é visto como um candidato moderado enquanto Sanders é temido pelas propostas anti-capitalistas entre as quais a distribuição de 20% do capital social das cotadas americanas aos respetivos trabalhadores.