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Repsol dispara para máximos de 2015 após descoberta de petróleo

Os títulos da petrolífera espanhola atingiram o valor mais alto em mais de um ano e meio, depois de a companhia ter revelado que fez a maior descoberta de petróleo nos EUA dos últimos 30 anos.

Arábia Saudita frente-a-frente com o Irão - Os confrontos comprometerão as exportações de petróleo e gás do Estreito de Ormuz. Como consequência, o petróleo dispara e os planos de privatização da companhia de petróleo Saudi Aramco não resultam. A Arábia Saudita desvalorizará a sua moeda, obrigando a restante região a fazer o mesmo.
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As acções da espanhola Repsol estão a disparar em bolsa esta sexta-feira, 10 de Março, animadas com o anúncio da maior descoberta de petróleo noa Estados Unidos dos últimos 30 anos.

 

Os títulos ganham 2,38% para 14,41 euros, depois de terem chegado a disparar um máximo de 4,72% para 14,74 euros, o valor mais alto desde Agosto de 2015.

 

A justificar esta evolução está o anúncio de que a petrolífera, em conjunto com a companhia associada Armstrong Energy, fez uma grande descoberta de petróleo no estado do Alasca.

 

Os recursos descobertos na jazida situada em Nanushuk representam cerca de 1.200 milhões de barris de crude. O plano de desenvolvimento preliminar desta jazida, designada de Pikka, prevê que o início da produção seja feito a partir de 2021, podendo assegurar uma produção diária em torno dos 120 mil de petróleo por dia, segundo informou a Repsol em comunicado.

 

Numa nota de análise divulgada esta sexta-feira, o BPI destaca que a descoberta é "uma boa notícia" para a Repsol. "Na sequência de um forte esforço de desalavancagem e de uma postura conservadora em relação ao perfil da produção, isto deverá ajudar a aliviar os receios de que a Repsol já não seja uma história de crescimento, ao mesmo tempo que reaviva a bem-sucedida campanha de exploração do grupo", afirmam os analistas.

 

O BPI atribui às acções da Repsol uma recomendação de "comprar" e um preço-alvo de 16,60 euros. Tendo em conta a cotação actual (14,41 euros), esta avaliação tem implícito um potencial de valorização de 11%.  

 

O jornal El País recordava que a Repsol explora de forma activa petróleo no Alasca desde 2008, sendo que desde 2001 a petrolífera já fez várias descobertas de jazidas, junto com a Armstrong Energy, na zona denominada de North Slope.

 

Os títulos da petrolífera espanhola ganham 8% desde o início do ano.  


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