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Reforma fiscal aprovada dá novos recordes a Wall Street

Os índices de acções norte-americanos só agora estão a reflectir a aprovação da reforma fiscal no Senado dos EUA. O sector financeiro lidera os ganhos.

Reuters
04 de Dezembro de 2017 às 14:42
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As bolsas norte-americanas iniciaram a semana em alta acentuada, reflectindo a aguardada aprovação da reforma fiscal no Senado, que foi efectivada já bem depois do fecho da sessão de sexta-feira.

 

O Dow Jones sobe 0,98% para 24.468,92 pontos, o que representa um novo recorde para este índice composto por 30 cotadas. O Nasdaq avança 0,7% para 6.895,82 pontos e o S&P500 soma 0,8% para 2.663,73 pontos, o que também representa o valor mais elevado de sempre.  

 

O maior corte de impostos em 30 anos nos Estados Unidos tem sido o factor que mais tem impulsionado as acções norte-americanas nas últimas semanas. Depois de muita incerteza e avanços e recuos, a reforma fiscal foi finalmente aprovada no Semana, sendo que a proposta tem agora que ser conciliada com a versão que saiu da Câmara dos Representantes.

 

"Essa reconciliação pode ser um desafio, porque há diferenças e o número de votos para ser aprovado é um pouco mais elevado do que em separado nos dois blocos do congresso", afirmou à Reuters o vice-presidente da Charles Schwab no Texas, Randy Frederick.

 

O S&P 500, índice das maiores cotadas de Wall Street que tem vindo a acumular recordes consecutivos, acumula já uma subida de 18% em 2017. Um desempenho que em muito se deve a esta que foi um das principais promessas de Donald Trump quando foi eleito presidente dos EUA.

 

As cotadas mais beneficiadas com o corte de impostos são as que marcam ganhos mais fortes neste início de sessão. Destaca-se o sector financeiro, com Bank of America a subir 3,42% para 29,04 dólares e o JPMorgan a ganhar 2,69% para 107,60 dólares.

 

A Aetna valoriza 1,85% para 184,58 dólares, depois de ontem à noite a CVS Health ter oficializado a oferta de 69 mil milhões de dólares para comprar a seguradora, numa operação que deverá revolucionar o sector dos cuidados de saúde, sobretudo no segmento dos seguros e da venda de medicamentos. Em sentido inverso, a CVS (maior rede de farmácias dos EUA) recua 3,9%.

 

A General Cable dispara 33% depois da italiana Prysmian ter lançado uma oferta sobre a fabricante de cabos norte-americana.

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