O principal índice da bolsa nacional deprecia 0,23% para 7.246,57 pontos, em linha com as principais bolsas europeias, que mantêm a tendência negativa depois de ter sido divulgado que a confiança dos investidores alemães caiu mais do que o esperado, em Fevereiro.

Por cá, a Energias de Portugal cai 0,82% para os 2,906 euros e é um dos títulos que mais pressiona. No restante sector energético, a EDP Renováveis perde 1,32% para os 4,501 euros enquanto a Galp Energia contraria a tendência negativa com um ganho de 0,25% para os 11,84 euros.

Determinante para a tendência está também a ser o BCP, que cai 1,17% para os 0,1941 euros. No entanto, o banco presidido por Nuno Amado já tocou máximos de 2011 tal como os outros dois maiores bancos da bolsa nacional que se mantêm, de resto, em terreno positivo. BES e Banco BPI somam 1,61% para os 1,392 e 0,88% para os 1,71 euros, respectivamente. Ambos renovaram máximos de cerca de três anos, o banco presidido por Ricardo Salgado nos 1,44 euros e o banco liderado por Fernando Ulrich nos 1,75 euros.

Já ontem a banca foi o sector que mais subiu, num dia de forte queda dos juros da dívida portuguesa. O Negócios avançou ontem que o dinheiro da troika que poderá ser utilizado pela banca ficará retido em Portugal praticamente até ao final do ano, mesmo depois do fim do actual programa. Uma notícia que chega depois de, em 2013, o sector ter verificado um prejuízo combinado líquido de 2,13 mil milhões de euros.

Ainda a pressionar está a Jerónimo Martins com uma desvalorização de 0,65% para os 12,995 euros.

 A travar maiores perdas está a Portugal Telecom na véspera de apresentar resultados. Já os títulos da Zon Optimus caem 0,24% para 5,393 euros.