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Quedas do Grupo EDP marcam arranque negativo em Lisboa

A bolsa lisboeta abriu a primeira sessão da semana a desvalorizar, num dia que está a ser marcado na Europa pela reação dos investidores aos resultados eleitorais da primeira volta das presidenciais em França.

Bloomberg
11 de Abril de 2022 às 08:19
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A bolsa de Lisboa abriu a sessão de segunda-feira em queda, pressionada pelas descidas das ações do Grupo EDP, numa manhã em que os investidores estão a assimilar os resultados da primeira volta das presidenciais francesas.

O índice PSI segue a recuar 0,25% para 6.090,89 pontos, com sete ações em alta, sete em queda e uma inalterada. Entre as bolsas europeias o sentimento é igualmente negativo, depois do atual presidente francês Emmanuel Macron ter conseguido uma margem de vantagem face a Marine Le Pen, com quem vai disputar as presidenciais na segunda volta, mas as sondagens continuarem a indicar uma diferença curta entre os dois candidatos. Na primeira volta, Macron obteve 27% dos votos, com a rival nacionalista a aproximar-se, com 24% dos votos. 

Além da reação às eleições em França, os investidores estão ainda atentos ao que sairá da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que se realiza esta quinta-feira e na qual a presidente Christine Lagarde poderá dar mais detalhes sobre a retirada de estímulos na região.

Em Lisboa, a sessão está a ser pressionada pelas quedas da EDP Renováveis, que perde 1,65% para 23,22 euros, enquanto a EDP baixa 1,02% para 4,564 euros. Estas quedas ocorrem apesar de a empresa de energias renováveis ter anunciado esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, que assegurou dois contratos de aquisição de energia (CAE) a longo-prazo, num total de 216 MWac, para a venda de 90% da energia verde produzida por um parque solar de 240 MWac no Texas.

A penalizar a sessão segue ainda a Galp Energia. A petrolífera está a recuar 0,3% para 11,745 euros, numa manhã em que as cotações do petróleo seguem a desvalorizar mais de 2% nos mercados internacionais. O Brent, negociado em Londres, está a cotar nos 100,71 dólares por barril.

A impedir uma descida mais acentuada do índice está a Jerónimo Martins. A retalhista portuguesa segue a valorizar 0,37% para 21,96 euros, um novo máximo histórico registado pela empresa.
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