Notícia
Quedas de 2% de EDP e BCP pressionam Lisboa
A bolsa portuguesa arrancou a sessão no vermelho, seguindo o pessimismo vivido nas principais praças europeias ainda na sequência dos anúncios das tarifas que os EUA querem impor a China, México e Canadá.
A bolsa de Lisboa arrancou a negociação desta quarta-feira no vermelho, em linha com o sentimento negativo vivido nas principais praças europeias. O PSI cedeu 0,83%, para os 6.362,19 pontos com apenas a Jerónimo Martins em terreno positivo, a Ibersol e a Semapa inalteradas e as restantes 12 cotadas em queda.
A pressionar o índice estão, sobretudo, a EDP e o BCP, com quedas superiores a 2%. A elétrica recua 2,12%, até aos 3,37 euros, continuando a tendência negativa do setor das "utilities" desde a eleição de Donald Trump para a Casa Branca. Já o banco liderado por Miguel Maya cai 2,09%, para os 0,4355 euros.
Outro peso pesado, a Galp, cede 0,73% para os 15,66 euros, depois de ontem a petrolífera ter indicado que desistia do projeto da refinaria de lítio em Setúbal que tinha acordado com a sueca Northvolt, que entretanto avançou com um pedido de proteção contra credores.
Nota ainda para as quedas de 0,47% da Mota-Engil e para a descida de 0,36% da EDP Renováveis.
A Jerónimo Martins surge isolada como a única cotada no verde. A dona do Pingo Doce beneficia ainda dos dados positivos do retalho na Polónia, mercado responsável pela maior fatia das suas receitas.