Notícia
PSI-20 mantém-se em queda a acompanhar perdas na Europa
A bolsa nacional acompanha as perdas das congéneres europeias, pressionada sobretudo pela Jerónimo Martins e pela Galp Energia, que desvalorizam mais de 1,5%. Esta é a quinta sessão consecutiva de perdas para a bolsa de Lisboa.
- 4
- ...
A bolsa nacional segue em terreno negativo esta quarta-feira, 6 de Janeiro, pela quinta sessão consecutiva, com o PSI-20 a perder 0,65% para 5.181,51 pontos. Das 17 empresas que compõem o principal índice nacional, 13 estão em queda e quatro em alta.
Na Europa, os principais índices também seguem com sinal vermelho, depois de o banco central da China ter decidido desvalorizar o yuan, relançando os receios sobre o crescimento da segunda maior economia do mundo. A desvalorização da taxa de referência da moeda levou o yuan para mínimos de cinco anos, enquanto as bolsas chinesas registaram uma recuperação de cerca de 2%.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desvaloriza 0,73% para 356,26 pontos, com os sectores mineiro, químico e automóvel a liderar as perdas.
Na bolsa nacional, a Galp Energia e a Jerónimo Martins são as cotadas que mais contribuem para a descida do PSI-20. A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva desvaloriza 1,74% para 9,88 euros, numa altura em que o petróleo está em baixa nos mercados internacionais. A matéria-prima que serve de referência em Portugal, o Brent, negoceia mesmo no valor mais baixo em quase 12 anos, na casa dos 35 dólares por barril.
Ainda na energia, a EDP ganha 0,78% para 3,213 euros e a EDP Renováveis desce 0,41% para 7,21 euros, depois de ter atingido ontem o valor mais alto desde Outubro de 2009.
Já a Jerónimo Martins recua 1,77% para 11,635 euros, numa altura em que a sua congénere do retalho, a Sonae, sobe 0,28% para 1,06 euros.
Na banca, o BCP cai 1% para 4,95 cêntimos e o BPI sobe 1,08% para 1,125 euros. O banco liderado por Fernando Ulrich já garantiu que vai "analisar" a proposta da Unitel para comprar 10% do BFA e ficar com o controlo do banco angolano, como forma de resolver o problema do excesso de concentração de riscos em Angola, adiantou o BPI na carta enviada à empresa cujo controlo de gestão pertence a Isabel dos Santos.