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Bolsa nacional em queda pela quarta semana consecutiva

O PSI-20 perdeu terreno no acumulado da semana. A cotada que liderou as perdas foi a Pharol. Do lado contrário, a Semapa foi a estrela da semana, travando uma maior queda do principal índice nacional.

Miguel Baltazar/Negócios
14 de Agosto de 2015 às 18:35
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No saldo da semana, o PSI-20 recuou 0,52%, com 13 cotadas em queda e 5 em alta, tendo fechado a sessão desta sexta-feira a cair 0,09% para 5.560,84 pontos. O principal índice nacional cai, assim, pela quarta semana consecutiva, mas no acumulado do ano sobe 15,875% - depois de já ter estado a somar 31,8% em Abril.

A cotada que mais penalizou o PSI-20 nos últimos cinco dias foi a Pharol, que desvalorizou 4,81%, numa semana em que a empresa tanto chegou a cair para uns inéditos 26 cêntimos, como negociou acima dos 20% após a divulgação dos resultados da operadora brasileira Oi (da qual é a principal accionista), divulgados a 13 de Agosto.

A afundar o PSI-20 esteve também a Portucel, que no cômputo da semana recuou 3,55%. O movimento de perdas foi acompanhado pela Altri, que perdeu 1,18% esta semana. A contrariar as descidas esteve a Semapa, a estrela dos últimos cinco, dias, que avançou 3,84% travando maiores quedas na praça lisboeta.

A banca nacional, por sua vez, fechou a semana com um saldo negativo. A liderar as perdas acumuladas esteve o BCP, que caiu 3,13%, numa semana em que a Espírito Santo Property já conseguiu começar a pagar os 7,4 milhões de euros que tinha de entregar na primeira fase do plano de recuperação aos credores, entre eles o BCP, e na mesma semana em que se soube que o banco deixou de ser a principal aposta de fundos nacionais, tendo as gestoras portuguesas reduzido a exposição ao banco liderado por Nuno Amado em Julho. Ainda neste sector, o BPI caiu no acumulado da semana 1,85% e o Banif 1,67%.

No sector energético, todas as cotadas que compõem o PSI-20 terminam a semana com saldo negativo, excepto a REN.

Entre as energéticas foi a EDP que mais caiu, registando perdas de 1,77%, numa semana que começou com a notícia de que a EDP Universal foi alvo de uma coima de 15 mil euros pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). A EDP Renováveis, por sua vez, desvalorizou 1,45%.

Já a petrolífera Galp Energia caiu 0,20% no acumulado dos últimos cinco dias, numa semana agitada em que começou por vencer o leilão para fornecer postos do Jumbo e em que o Governo aprovou a nova lei de bases do sector petrolífero que obriga a Galp a partilhar o oleoduto entre Sines e Aveiras, assim como o parque de armazenagem de combustíveis com outros operadores.

A contrariar a tendência de queda neste sector esteve a REN, que somou 1,08% esta semana.

No sector da construção o sentimento foi misto, com a Teixeira Duarte a recuar 3,40% e a Mota-Engil a avançar 2,45%, numa semana em que se ficou a saber que ambas as empresas concorreram à construção do terminal de cruzeiros do Porto de Lisboa.

A mesma dualidade foi verificada no sector do retalho, tendo a Sonae caído 1,83% no cômputo da semana, ao passo que a Jerónimo Martins teve uma valorização de 1,72%. De referir que a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce teve a sua avaliação revista em alta pelo Morgan Stanley, uma vez que o banco de investimento acredita que os lucros da operação da retalhista no mercado polaco devem começar a acelerar nos próximos meses.

No que respeita às restante cotadas do PSI-20, a Impresa registou uma perda acumulada de 2,17%, os CTT caíram 0,02% e a Nos somou 0,72%.

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