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PSI-20 cai 2% penalizada por Nos e Jerónimo Martins

A bolsa nacional está a aprofundar a desvalorização registada no início da manhã. Por esta altura perde mais 2%. No resto da Europa, a maioria dos índices segue do lado das perdas.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Janeiro de 2016 às 11:32
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A bolsa de Lisboa está a aprofundar as perdas. O PSI-20 desce 2,08% para 5.019,13 pontos, com 15 cotadas em queda, uma a subir e uma inalterada. Entre as restantes praças europeias o sentimento é agora sobretudo de perdas. Lisboa lidera as quedas, seguido do índice grego, que desce 0,12%. O Stoxx 600, índice de referência, cede 0,16%.

Esta primeira sessão da semana na Europa está a ser marcada pela volatilidade. Lisboa esteve sempre no vermelho, porém as restantes praças estiveram já a negociar em alta, impulsionadas pelo sector automóvel. As construtoras automóveis estavam, segundo a Bloomberg, a beneficiar da desvalorização do euro.

O clima de incerteza que tem pairado sobre as bolsas mundiais devido aos receios dos investidores em relação ao crescimento económico da China não terá desaparecido. Para Peter Dixon, economista do Commerzbank, em Londres, "a reacção do mercado ao que tem acontecido na China foi extremamente exagerado". "A incerteza não foi dissipada – basta uma ou duas coisas correrem mal e voltamos para onde estávamos – mas os investidores estão finalmente a olhar para as coisas com uma mente mais clara. Os fundamentais na Europa não são maus de todo e devem melhorar. Devemos assistir a mais benefícios de o euro estar a recuar e da queda dos preços da energia", acrescentou em declarações à Bloomberg.

Em Lisboa, os títulos da Nos e da Jerónimo Martins são os que estão a penalizar mais o desempenho do PSI-20. A Nos cai 2,95% para 6,887 euros. A Pharol desliza 0,80% para 24,9 cêntimos por acção.

A retalhista Jerónimo Martins, liderada por Pedro Soares dos Santos e que detém a marca de supermercados Pingo Doce, desce 2,28% para 11,805 euros. Ainda neste sector, a Sonae perde 2,88% para 1,012 euros.

No sector energético, a Galp Energia desce 2,12% para 9,46 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão a recuar nos mercados internacionais. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, desce 2,09% para 32,85 dólares por barril.

No grupo EDP, a casa-mãe desce 1,12% para 3,174 euros e a EDP Renováveis desvaloriza 1,78% para 7,066 euros. A REN recua 2,15% para 2,776 euros. O Negócios avança na edição desta segunda-feira que a REN perdeu a sua primeira batalha contra a polémica contribuição extraordinária sobre o sector energético, depois de o tribunal arbitral ter decidido, por unanimidade, que o tributo não padece de qualquer inconstitucionalidade. A sentença admite recurso.

Na banca, o BCP desce 1,74% para 4,53 cêntimos. O BPI recua 2,75% para 1,026 euros.

No sector da pasta e do papel, a Semapa desvaloriza 1,90% para 12,145 euros, a Portucel recua 2,75% para 3,362 euros e a Altri desvaloriza 2,15% para 4,453 euros.

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