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PSI20 cai 3,51% na semana com BCP a liderar descidas

O PSI20 terminou a semana com uma descida acumulada de 3,51% nas últimas cinco sessões, afectado pela queda superior a 7% apresentada pelo BCP, o título com maior peso no índice de referência da Bolsa nacional.

11 de Janeiro de 2002 às 18:28
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O PSI20 terminou a semana com uma descida acumulada de 3,51% nas últimas cinco sessões, afectado pela queda superior a 7% apresentada pelo Banco Comercial Português (BCP), o título com maior peso no índice de referência da Bolsa nacional.

O PSI20 [PSI20] encerrou hoje a marcar 7.679,31 pontos, com cinco empresas a ganhar e 15 a perder na semana, enquanto o PSI30 acumulou perdas de 3,5% para os 3.686,14 pontos.

O BCP [BCP] registou a maior quebra semanal entre os títulos que integram o PSI20, ao resvalar 7,06% para os 4,21 euros. O banco foi prejudicado pela demissão de três administradores e pela revisão em baixa dos lucros para o conjunto de 2001, devido a alterações contabilísticas.

O presidente do BCP, Jardim Gonçalves, afirmou ontem que a estratégia da instituição vai manter-se apesar das alterações ocorridas ao nível da administração, levando o banco a limitar as perdas registadas nos primeiros três dias da semana. Hoje o BCP encerrou a ganhar 0,96%.

A segunda maior descida no PSI20 coube ao BPI [BPI], que recuou 4,41% para os 2,17 euros. O La Caixa, que controla 15% do BPI, aumentou as suas participações na Repsol e no brasileiro Banco Itaú, mas não tem intenção de reforçar no BPI, disse fonte do grupo financeiro espanhol ao Negocios.pt.

A Portugal Telecom (PT) [PLTM] desvalorizou 4,17% para os 9 euros e a Vodafone Telecel [TLE] cedeu 3,24% para os 8,95 euros, com as duas operadoras a serem prejudicadas pela tendência de queda apresentada pelas suas congéneres internacionais.

A Impresa [IPR] e a ParaRede [PARA] também corrigiram os ganhos obtidos nas primeira semana deste ano, com o grupo de media a deslizar 3,42% para os 2,26 euros e a empresa de tecnologias da informação a derrapar 4,17% para os 0,69 euros.

A Brisa [BRISA], que atingiu esta semana o valor mais baixo desde Agosto de 1999, nos 4,42 euros, desceu 1,91% para os 4,62 euros, com as subidas verificadas nas últimas duas sessões a limitarem a desvalorização acumulada pela concessionária de auto-estradas.

A maior subida da semana pertenceu à Portucel [PTCL], que cresceu 2,52% para os 1,22 euros. O ministro das Finanças, Oliveira Martins, disse ontem que a privatização da empresa de pasta e papel vai avançar, apesar do Governo estar actualmente limitado a actos de gestão corrente do país.

A Sonae.com [SNC] contrariou a tendência das suas congéneres, ao trepar 1,52% para os 3,34 euros, beneficiando da valorização superior a 4% verificada hoje, enquanto a «casa mãe», a Sonae SGPS [SON] caiu 1,14% para os 0,87 euros.

O Banco Espírito Santo (BES) [BESNN] ganhou 0,83% para os 14,60 euros, com este título a servir de refúgio aos investidores que desejavam manter posições no sector, face às quebras do BCP e do BPI.

O euro [EUR] registou uma descida acumulada de 0,54% face à divisa norte-americana, transaccionando hoje nos 0,8901 dólares.

A rendibilidade das Obrigações do Tesouro (OT) português a 10 anos caiu 10 pontos base para os 5,03%, enquanto a do «bund» alemão recuou 15 pontos base para os 4,82% e a das obrigações a 10 anos da Reserva Federal (FED) norte-americana desceu 25 pontos base para os 3,97%.

Os futuros do «brent» [CO1], ou petróleo do Mar do Norte, caíram 4,51% em Londres, para os 21,18 dólares (23,77 euros), enquanto os futuros do crude [CL1] recuaram 6,31% para os 20,20 dólares (22,67 euros), em Nova Iorque.

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