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PSI20 cai 0,45% na semana com Brisa a liderar perdas

O PSI20 recuou 0,45% nas últimas cinco sessões, com a Brisa a registar a maior descida entre as integrantes do índice, seguida da Portugal Telecom (PT), que acabou por inverter os ganhos registados no início da semana.

16 de Novembro de 2001 às 18:35
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O PSI20 recuou 0,45% nas últimas cinco sessões, com a Brisa a registar a maior descida entre as integrantes do índice, seguida da Portugal Telecom (PT), que acabou por inverter os ganhos registados no início da semana.

O PSI20 [PSI20], o principal índice da Bolsa de Valores de Lisboa e Porto (BVLP), terminou hoje a marcar 7.943,52 pontos, enquanto o PSI30 cedeu 0,34% na semana, para os 3.772,10 pontos.

A Brisa [BRISA] derrapou 5,38% face ao preço de fecho da última sexta-feira, para os 9,50 euros (1.905 escudos). A brasileira Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) vai aumentar o seu capital em 25%, para realizar uma oferta pública de venda inicial (IPO) no mês de Dezembro, com a posição da Brisa a diminuir de 20 para 16%, segundo apurou o Negocios.pt.

A Portugal Telecom [PLTM] cedeu 3,49% para encerrar hoje nos 8,86 euros (1.764 escudos), depois efectuar ontem uma emissão de obrigações permutáveis no valor de 550 milhões de euros (110,26 milhões de contos), que foi integralmente subscrita e pode representar um aumento de capital de 3,5% se as obrigações forem convertidas na totalidade.

Em sentido inverso evoluíram as subsidiárias da operadora, com a PTM.com [PTD], que cresceu 4,07% para os 2,30 euros (461 escudos), e a PT Multimédia [PTM], cujas acções avançaram 0,24% na semana, para os 8,46 euros (1.696 escudos).

A PTM anunciou ontem que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) procedeu ao registo da oferta pública de troca (OPT) sobre a PTM.com, que vai decorrer entre 19 e 30 de Novembro. O presidente da PTM, Ançã Henriques, reiterou «a convicção de sucesso desta operação», em declarações ao Negocios.pt.

O título do PSI20 que registou a maior valorização semanal foi a Impresa [IPR], com o grupo de media de Pinto Balsemão a beneficiar das subidas registadas pelas suas congéneres europeias e do facto das suas acções continuarem baratas, segundo operadores.

A Sonae.com [SNC] progrediu 12,87% para os 3,42 euros (686 escudos), enquanto a «casa mãe» do grupo de Belmiro de Azevedo, a Sonae SGPS [SON], somou 2,47% para os 0,83 euros (166 escudos), com os investidores a continuarem na expectativa sobre o plano de reestruturação do grupo.

A Vodafone Telecel [TLE] trepou 5,49% na semana, com estes ganhos a serem limitados pelas perdas registadas nas últimas duas sessões, depois da operadora móvel ter anunciado que os seus lucros diminuíram 24% no primeiro semestre fiscal, terminado a 30 de Setembro.

A subir terminaram também a Portucel [PTCL], que apreciou 2,63% na semana, para os 1,17 euros (235 escudos) e a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], que valorizou 0,76% para os 2,64 euros (529 escudos).

A EDP já chegou a acordo com a alemã EnBW para a aquisição de uma posição suplementar na espanhola Hidrocantábrico, elevando a sua posição para cerca de 40%, devendo este acordo ser assinado «nos próximos dias», disse esta semana ao Negocios.pt fonte oficial da Cajastur, parceira da eléctrica nacional.

A ParaRede [PARA] subiu 1,23% para os 0,82 euros (164 escudos). A empresa de tecnologias da informação (TI) revelou hoje que foi alvo de um processo judicial, por alegado incumprimento de um contrato promessa de compra da Catálogo, por 15 milhões de euros (3 milhões de contos).

A rendibilidade das Obrigações do Tesouro Português a 10 anos subiu 23 pontos base para os 4,86%, enquanto a do «bund» alemão aumentou 15 pontos base para os 4,57% e a da Reserva Federal dos Estados Unidos a 10 anos avançou 58 pontos base para os 4%.

O «brent» [CO1], ou petróleo do Mar do Norte, para entrega no próximo mês [CO1] recuou 17,35% para os 17,67 dólares (20,04 euros ou 4.018 escudos) em Londres, enquanto em Nova Iorque os futuros do barril de «crude» [CL1] resvalaram 19,18% para os 17,95 dólares (20,35 euros ou 4.080 escudos), depois da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter recusado diminuir a produção sem o apoio dos produtores que não integram o cartel.

O euro perdeu na semana 1,07% face à moeda norte-americana, valendo hoje 0,8850 dólares.

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