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PSI prossegue subida. Jerónimo Martins atinge novos máximos históricos

O PSI voltou a encerrar em alta, a negociar em máximos de mais de dois meses, impulsionado essencialmente pela Jerónimo Martins, BCP e cotadas da energia. Só a Mota-Engil recuou.

A evolução positiva dos resultados das cotadas da bolsa de Lisboa poderá ajudar a manter, ao longo deste ano, a tendência de alta vivida em 2022.
Tiago Sousa Dias
19 de Julho de 2023 às 16:55
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A bolsa nacional fechou em terreno positivo, sustentada sobretudo pelo bom desempenho do BCP, Jerónimo Martins, grupo EDP e Galp.

 

No resto da Europa, a tendência foi também quase generalizadamente de subida, e os setores que mais impulsionaram foram os do imobiliário, petróleo, telecomunicações e financeiro. A travar maiores perdas estiveram as cotadas das tecnologias, media e retalho.

 

Por cá, o PSI encerrou a ganhar 0,95% para 6.111,47 pontos, em máximos de 16 de maio, com 13 títulos no verde, 1 no vermelho e 2 inalterados.

 

A Jerónimo Martins foi a cotada que mais sustentou o índice de referência nacional. A dona do Pingo Doce somou 0,69% para 26,38 euros, marcando assim um novo recorde de fecho. Na negociação intradiária estabeleceu um máximo histórico, nos 26,58 euros.

 

Também o BCP voltou a ajudar ao movimento positivo da praça lisboeta, acompanhando a tendência de subida do restante setor da banca na Europa. O banco liderado por Miguel Maya escalou 2,33% para 25,06 cêntimos, o valor mais alto desde 26 de julho de 2019.

 

Na energia, destaque para a Galp, que contribuiu igualmente para o bom desempenho do PSI, ao avançar 1,17% para 11,27 euros, numa sessão em que os preços do petróleo seguem a subir mais de 1%.

 

Ainda na energia, o grupo EDP regressou aos ganhos, o que também ajudou o índice. A EDP avançou 0,88% para 4,254 euros, e a sua subsidiária para as energias renováveis pulou 0,06% para 17,60 euros.

Hoje, a EDP anunciou que já detém 91,20% do capital da Energias do Brasil, com a aquisição de novas ações a ocorrer ainda no contexto da oferta pública de aquisição (OPA) - cujo leilão se realizou no passado dia 11 de julho e após o qual ficou com cerca de 88% da sua subsidiária brasileira. 

 

Por seu lado, a Greenvolt registou um acréscimo de 1,90% para 6,18 euros e a a REN cresceu 0,40% para 2,485 euros.

 

No papel, a Altri, Navigator e Semapa ganharam terreno. A única cotada em baixa foi a Mota-Engil, a ceder 0,22% para 2,32 euros.

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