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PSI em máximos de quase um mês com ajuda de pesos-pesados

O PSI encerrou a ganhar terreno, para o valor mais alto desde 20 de junho, impulsionado pela Jerónimo Martins, Galp e BCP. A dona do Pingo Doce renovou máximos de fecho.

Com as margens de negócio a manterem sinais de resiliência e os lucros avultados previstos, as cotadas nacionais vão recompensar os acionistas.
Tiago Sousa Dias
17 de Julho de 2023 às 16:54
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A bolsa nacional fechou em alta, sustentada sobretudo pelo bom desempenho da Jerónimo Martins, Galp e BCP.

 

No resto da Europa, a tendência foi quase generalizadamente de queda, com exceção da praça madrilena, e os setores que mais pressionaram foram os de artigos para o lar, recursos básicos, viagens e imobiliário. A travar maiores perdas estiveram as cotadas da banca e dos media.

 

Por cá, o PSI encerrou a ganhar 0,49%, para 6.016,69 pontos, com 8 cotadas no verde e 8 no vermelho.

 

A Jerónimo Martins foi a cotada que mais sustentou o índice de referência nacional. A dona do Pingo Doce somou 0,93% para 26 euros, igualando assim o recorde de fecho atingido a 6 de julho (nesse mesmo dia marcou o seu máximo de sempre, na negociação intradiária, ao tocar nos 26,24 euros).

 

A Bernstein reviu em alta o "target" da Jerónimo Martins para 27 euros (contra os 23 euros da última nota de "research"), segundo a Bloomberg. Ao colocar este "target", o analista William Woods aponta para que a cotada valorize 5,47% em bolsa nos próximos 12 meses.

 

Também a Galp ajudou ao bom desempenho da praça lisboeta nesta segunda-feira, ao avançar 0,87% para 10,92 euros, num dia em que apresentou resultados operacionais. A Galp registou uma margem de refinação de 7,7 dólares por barril de petróleo no segundo trimestre deste ano, uma quebra de 46% face aos 14,3 dólares dos primeiros três meses do ano, indicou a petrolífera. Ainda assim, os números ficaram bem acima dos 6,6 dólares antecipados pelos analistas ouvidos pela Bloomberg.

 

Ainda na energia, o grupo EDP teve um movimento contrário. A EDP recuou 0,83% para 4,303 euros, e a sua subsidiária para as energias renováveis cedeu 0,28% para 17,97 euros. Isto apesar de a JB Capital Markets ter revisto em alta os preços-alvo da EDP e da EDP Renováveis – o que acontece poucos dias tempo depois da oferta pública de aquisição (OPA) bem sucedida da EDP sobre a Energias do Brasil.

 

Por seu lado, a Greenvolt pulou 0,90% para 6,155 euros, ao passo que a REN perdeu 0,40% para 2,465 euros.

 

Ainda do lado dos ganhos, também o BCP sobressaiu e ajudou a impulsionar o PSI, a acompanhar o movimento positivo deste setor em toda a Europa. O banco liderado por Miguel Maya somou 1,78% para 23,43 cêntimos.

 

No papel , a Altri e a Navigator ganharam terreno, ao passo que a Semapa fechou no vermelho.

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