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PSI-20 volta ao verde com BCP a disparar mais de 4%

A bolsa nacional arranca a semana no verde, impulsionada por fortes ganhos do BCP, papeleiras e CTT.

Miguel Baltazar/Negócios
21 de Outubro de 2019 às 16:46
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A bolsa nacional fechou em alta, com o principal índice, o PSI-20, a valorizar 0,79% para os 5.016,45 pontos. A contribuir para o desempenho positivo estiveram doze cotadas no verde, contra quatro no vermelho e duas inalteradas.

Lá fora, a tendência é igualmente positiva. O otimismo surge depois de, no passado sábado, o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, ter dito que Pequim vai voltar a reunir-se com Washington e continuar a trabalhar no acordo parcial entre ambos. O encontro está marcado para meio de novembro.

Já em relação ao Brexit, a questão continua em suspenso. O "speaker" da Câmara dos Comuns, John Bercow, decidiu não submeter a uma "votação significativa" o acordo de saída que estava previsto ser votado no passado sábado mas que ficou pendente da aprovação da legislação complementar para o implementar.

Por cá, o BCP brilhou no PSI-20. O banco liderado por Miguel Maya avançou 3,96% para os 20,20 cêntimos, no dia em que a petrolífera angolana Sonangol "reafirmou o interesse do acionista no investimento realizado e na permanência como acionista de referência" do banco português.

As papeleiras também ficaram em destaque no verde. A Altri foi a que mais somou, 2,89% para os 5,51 euros. Seguiu-se a Semapa, que apreciou 1,91% para 12,82 euros e finalmente a Navigator, com uma subida de 1,89% para os 3,34%. Estas duas últimas cotadas do setor do papel registaram ambas máximos de início de julho.

A liderar os ganhos estiveram contudo os CTT, que valorizaram 4,50% para os 2,46 euros, colocando a empresa a cotar num máximo de 8 de maio. A operadora de correios nacional mantém a trajetória ascendente há cinco sessões consecutivas.

A contrariar estiveram duas cotadas de peso. A Jerónimo Martins desceu a um mínimo de 29 de agosto, na sequência de uma quebra de 2,71% para os 14,56 euros, que registou durante a sessão. No fecho, a desvalorização ficou-se pelos 1,97%, conseguindo no entanto a liderança entre as cotadas que terminaram a perder.

A Galp também caiu, 0,15% para os 13,51 euros, na véspera da apresentação dos resultados. A média do consenso de analistas que acompanham a petrolífera portuguesa aponta para uma queda homóloga de mais de 30%, entre julho e setembro de 2019, segundo a Bloomberg.


(Notícia atualizada às 16:55)
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